ELEIÇÕES 2020

Betiollo se diz tranquilo e ainda luta para ser prefeito de Pinheiro Machado

Betiollo disse que não se sente derrotado e que vai lutar até que haja formas e recursos Foto: Divulgação TP

O ex-prefeito de Pinheiro Machado e vencedor das eleições no último dia 15 de novembro, Carlos Ernesto Betiollo (PSDB), conversou agora pouco com o TP sobre a derrota judicial sofrida na tarde desta sexta-feira (18) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se dizendo tranquilo e ainda que ela era esperada, Betiollo afirmou que sua luta para obter justiça neste caso ainda não terminou. “Sabemos que a situação não é simples, mas ainda confio que a Justiça fará justiça. Confio em Deus e se Ele quiser um outro destino que não aquele que o povo escolheu para o futuro de Pinheiro Machado quando nos elegeu, eu aceitarei. Mas irei lutar, como sempre disse, de todas as maneiras possíveis na via judicial para a reversão. Não é o poder pelo poder como alguns falam e sim a vontade em servir minha cidade que tanto precisa neste momento difícil que ela atravessa e que acho e a população em sua maioria também assim entendeu, ser o meu nome mais indicado para isso”, assinalou.

Ele declarou que seus advogados estão empenhados neste momento durante o plantão judicial em Brasília, em regime de urgência, portanto com decisões que devem ser dadas de forma rápida, atuando em diversas frentes jurídicas para tentar reverter a situação, especialmente aquela em que ele foi condenado em duas instâncias por desacato e desobediência qualificada durante uma fiscalização em sua propriedade (fato gerador de seu indeferimento).

Conforme elencou, a defesa ainda atua em seis frentes diversas e três tribunais diferentes: 1) Embargos de declaração junto ao TSE; 2) Recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal (STF);  3) Pedido liminar cautelar para diplomação e posse; 4) Pedido liminar ao STF; 5) Realização de Acordo de Não Percussão Penal (ANPP) para o arquivamento da ação criminal, dada, segundo a defesa, a inexistência de ilicitude e cabimento do acordo e, 6) Reconsideração à presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o arquivamento. “No momento que a Justiça reconhecer e entender uma dessas ações, eu recobrarei minha condição de elegível e poderei ser diplomado e empossado”, disse.

Por fim, Betiollo enfatizou que se sente injustiçado até o momento, porque, no seu entendimento, a Lei da Ficha Limpa, na qual ele foi enquadrado, não foi feita para indeferir ou deixar inelegível quem foi processado da forma como ele foi. “Ela foi criada para pegar corruptos, quem malversa o dinheiro público e tem desvios de caráter em relação ao erário. Não no meu caso, que estava trabalhando e tive minha propriedade invadida por fiscais, sem nenhuma ordem judicial e que exerci meu direito de indignação com a situação. Eu é que me sinto lesado e até sou a vítima nesse caso e não o réu. Lamento tudo isso. Gostaria de poder servir novamente à minha comunidade e fazer tudo aquilo que nos propusemos durante a campanha eleitoral e que a população acredita que podemos fazer, tanto é que nos elegeu”, pontuou.

Comentários do Facebook