Candiota e o desenvolvimento econômico

* Jonas Morais

 

Candiota se emancipou no dia 24 de março de 1992, onde em seus campos já existia uma industrialização pujante e uma matriz econômica sólida. Através do “ouro negro” (carvão), nos solidificamos como cidade responsável pelo desenvolvimento econômico regional e sendo protagonistas no PIB estadual.

Mas pergunto a todos, sempre fomos carvão? Em meio a redução pela metade as emissões do ambiente construído até 2030 e a descarbonização totalmente até 2050, várias coisas vem à tona e nos fazem refletir sobre qual o nosso próximo passo quanto as matrizes econômicas de nossa cidade. Trago a reflexão sobre uma cidade sustentada (economia vertical) e uma sustentável (economia horizontal).

Economia Sustentada, neste modelo é comum que haja uma matriz econômica vertical, com pouca diversificação de setores econômicos. Ou seja, uma base financeira onde uma empresa ou segmento é responsável por todo o município. Isso não te soa familiar?

Já na Economia Sustentável, uma base horizontal, com maior diversificação de setores econômicos e uma população economicamente ativa diversificada. Ainda uma maior inovação tecnológica, menor risco de colapso econômico, mais oportunidades de emprego e maior diversidade de produtos e serviços. Será que Candiota consegue (conseguira) ser mais uma vez a protagonista da região? Digo que sim. Trazendo para exemplos reais – Usinas Térmicas, Polo Carboquímico, Cimenteiras e toda a cadeia que é responsável por mais 70% da economia local caminhando ao lado das vinícolas, indústrias voltadas a ovinocultura, pecuária de corte, agroindústrias e consequentemente empreendedores contratando mais e investindo em nossa cidade.

Por fim, provoco os munícipes a pensar e refletir sobre o futuro das próximas gerações que herdaram este solo sagrado e tão rico chamado CANDIOTA.

* Assessor das Secretarias de Turismo e Cultura de Candiota

 

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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