LUTO

Candiota se despede de Garrincha – carnavalesco e um dos fundadores do bloco Vem quem qué

Garricha (C) junto com os companheiros do seu icônico bloco ‘Vem quem qué’, num dos tantos carnavais de Candiota em que participou e animou Foto: Arquivo TP

Candiota perdeu um pouco da irreverência e o amor a arte popular neste domingo (5), com o falecimento do querido Luiz Carlos Amorim Rodrigues, o Garrincha, aos 63 anos.

Eletricitário de profissão, atuando uma vida inteira na Usina de Candiota, tendo ali se aposentado, Garrincha, como um bom brasileiro, gostava de futebol (o apelido já declara) e de carnaval. Bageense de nascimento, mas candiotense de coração, ele chegou na Capital Nacional do Carvão ainda quando não era município. Sempre esteve envolvido com as manifestações populares e comunitárias. Foi dirigente da Associação de Moradores da Vila Operária (AMVO) e incentivador de eventos memoráveis no Latão – clube histórico já extinto e que pertencia à AMVO.

Garrincha faleceu aos 63 anos Foto: Divulgação TP

Nas marcantes Muambas, que foram realizadas nos primeiros carnavais de Candiota, Garrincha estava na linha de frente, quando ajudou a fundar o icônico bloco ‘Vem quem Qué’, que arrastou centenas de foliões ano após ano e mesmo recentemente.

Nas redes sociais, amigos e familiares se despediram do carnavalesco com carinho e gratidão.

Acometido por um acidente vascular cerebral (AVC) em outubro do ano passado, Garrincha lutou muito pela vida até por volta das 9h30 da manhã deste domingo (5), quando faleceu no Pronto Socorro da Santa Casa de Bagé. Ele foi sepultado no final da tarde de domingo mesmo, no cemitério da Santa Casa, em Bagé.

Garrincha foi casado com dona Holenca da Silva por muitos anos, com quem teve o casal de filhos Uilian e Franciele. Ele deixa ainda os netos Gabriel, Isis Laís e Isabela.

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