Na última sexta-feira (28), o prefeito de Candiota, Adriano dos Santos, esteve na Ciudad del Este do Alto Paraná, no Paraguai, participando do 5° Diálogo Político sobre a descentralização de recursos dos governos locais que integram o Mirada Ciudadana. O projeto da União Europeia, que visa a troca de boas práticas entre os governos, tem o objetivo de oferecer políticas públicas de excelência para os cidadãos.
Na ocasião, onde reuniu intendentes do Alto Paraná, o governador local, Roberto Gonzales, além da Federação Argentina de municípios e prefeitos do Paraguai e do Uruguai, o prefeito de Candiota levou a experiência com o Consórcio Cideja e da Gestão Participativa. Para o intendente de Cerro Largo do Uruguai, Sérgio Botana, que está à frente do projeto, foi muito importante a participação do prefeito Adriano. “A apresentação do Cideja despertou muito o interesse dos governos paraguaios. Além disso, o processo de descentralização tanto no Uruguai como no Paraguai é muito mais lento e o Brasil tem uma experiência enorme que pode contribuir com esses países”, disse ele.
Na oportunidade, o governador Roberto Gonzáles já demonstrou interesse pelo modelo do Consórcio e afirmou que já quer fazer um movimento em prol da descentralização de recursos do Paraguai. Segundo ele, haverá um encontro entre outubro ou novembro com municípios do seu departamento para analisar a possibilidade de implantação.
A coordenadora geral do projeto Mirada Ciudadana, Lucy Larrosa, enfatiza que essa jornada no Paraguai teve muito êxito. “Sentimos que essa linha de trabalho de diálogo político está avançando com os temas que mais preocupam os municípios, como a descentralização de recursos, pois muitas vezes os recursos são inferiores às necessidades do município. No entanto, é preciso discutir soluções para suprir todas as carências e prestar um serviço de qualidade e é isso que o Mirada vem fazendo”, falou.
O prefeito Adriano afirmou que o Mirada é um projeto de suma importância para o Mercosul. “Ficamos felizes em poder levar nossa experiência e aprender também com as linhas políticas dos países vizinhos. Aprendemos muito com o modelo de Gestão Participativa do Chile que é um país associado ao Mercosul e pudemos trazer muitas coisas pra aplicar aqui”, destacou.