INFRAESTRUTURA

Com recursos federais, Pinheiro Machado vai construir uma nova unidade de saúde

Licitação foi aberta esta semana pela Prefeitura. Investimento do Ministério da Saúde, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), será de R$ 2,5 milhões

A Prefeitura de Pinheiro Machado publicou na última terça-feira (25), o edital de licitação para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS) na Zona Norte da cidade. A estrutura será erguida na esquina das ruas 24 de Fevereiro e Dois de Maio e faz parte de um investimento de R$ 2,5 milhões, obtido por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Seleções ), do governo federal.

A nova UBS, de porte 2, segue um modelo moderno e sustentável, com ampliação do número de consultórios, espaços para atendimento de equipes multiprofissionais e salas equipadas para teleconsulta. O objetivo da iniciativa, segundo o governo local, é fortalecer a atenção primária à saúde e melhorar a qualidade do atendimento à população.

O prefeito Ronaldo Madruga (PP), acompanhado da vice-prefeita Laura Ratto (MDB), destacou o trabalho da equipe da Prefeitura para ter o projeto aprovado pela União. “Essa UBS é resultado de muito trabalho e dedicação. Quero agradecer especialmente ao nosso Setor de Projetos e aos servidores da Secretaria de Saúde, que se empenharam para que Pinheiro Machado fosse contemplado. A nova UBS trará mais estrutura e eficiência no atendimento”, afirmou o prefeito.

Na região, Candiota também está em fase de processo licitatório para também construir uma nova UBS na sede do município, igualmente financiada pelo Novo PAC.

O deputado federal Márcio Biolchi (MDB), que ajudou na articulação das duas unidades (Candiota e Pinheiro), comemorou a situação. “A nova UBS de Pinheiro Machado é uma conquista de todos. Esse é um exemplo de como o trabalho conjunto entre lideranças, governo e comunidade pode transformar a realidade da saúde pública. Nosso compromisso é garantir que cada cidadão tenha acesso a um atendimento digno e de qualidade. Seguimos trabalhando para fortalecer a estrutura da saúde e melhorar a vida das pessoas”, comentou ao TP o deputado.

O Ministério da Saúde disponibiliza dos projetos de referências para construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) porte 2

PAC SAÚDE

O Ministério da Saúde disponibiliza dos projetos de referência para a construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) porte 2, financiadas pelo Novo PAC. Esses projetos foram desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar composta por arquitetos, engenheiros e especialistas, com o objetivo de melhorar a estrutura da atenção primária à saúde em todo o Brasil.

Os projetos incorporam inovações como salas de amamentação, ambientes coletivos para práticas integrativas e comunitárias, espaços destinados ao atendimento de mulheres em situação de violência (Salas Lilás), salas de medicação em conformidade com as normas sanitárias e consultórios individualizados com acessibilidade. Além disso, há uma ampla sala de vacinação, salas de telessaúde e outras soluções digitais que visam conectar a atenção primária à saúde especializada, melhorando a qualidade e agilidade dos atendimentos.

Em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, essas UBS adotam estratégias sustentáveis, como o uso de ventilação e iluminação naturais, sistemas de reuso de água, instalações de baixo consumo energético, e captação de energia solar por meio de placas fotovoltaicas. O objetivo é garantir edificações resilientes e adaptáveis às mudanças climáticas, proporcionando conforto térmico para os usuários e profissionais.

Estão previstas a construção de 800 unidades em todo o Brasil (dentre elas Candiota e Pinheiro Machado), com investimento total de R$ 1,81 bilhão. “Os projetos também reforçam a integralidade do cuidado e promovem uma gestão clínica humanizada e multiprofissional, com espaços de fácil acesso e compreensão. As UBS serão organizadas por núcleos temáticos assistenciais que fortalecem o acolhimento e bem-estar dos usuários”, assinala o Ministério da Saúde.

 

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO

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