A LUTA CONTINUA

Deputado Afonso Hamm se posiciona contra a privatização da CRM

Ele se reuniu nesta sexta com lideranças no Sindicato dos Mineiros de Candiota

Encontro foi no Sindicato dos Mineiros de Candiota

Encontro foi no Sindicato dos Mineiros de Candiota Foto: Divulgação TP

Os representantes do Sindicato dos Mineiros de Candiota, Associação Pró-Carvão, a vereadora Giselma Pereira (PT), o vereador eleito Fabrício Moraes, o Bibi (PMDB), o secretário municipal de Ação Social, Emprego e Renda, Juliano Correa, e o vice-prefeito eleito, Gil Deison Pereira (PTB), estiveram reunidos na tarde desta sexta-feira (4) com o deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), na sede da entidade. O encontro teve por finalidade apresentar os motivos para não privatizar a Companhia Regional de Mineração (CRM), que integra a mobilização “Eu digo Não a privatização. Energia Gaúcha Unida”.  Hamm, que é vice-presidente da Frente Parlamentar do Carvão Mineral, manifestou o seu posicionamento contrário à privatização e aderiu à campanha dos trabalhadores da companhia.

Hamm relata que a reunião foi importante no sentido de debater sobre a viabilidade da companhia, que gera diretamente 450 empregos em Candiota e em Minas do Leão. “A CRM é uma empresa pública que gera empregos e que sempre obteve lucros, no entanto, passa a ser deficitária na medida em que é desestimulada pelo governo”, observa o deputado ao acrescentar que a empresa, além de todo conhecimento tecnológico, se preparou fazendo os investimentos em equipamentos para esse novo momento de novos leilões, de novas usinas e é de fundamental importância que siga tendo o papel de participação no setor do carvão mineral.

MODERNIZAÇÃO – Na oportunidade, o deputado relatou que no Congresso Nacional foi aprovada a criação do programa de modernização, com o propósito de viabilizar as usinas antigas, substituindo por novas inclusive com geração de energia mais eficiente e com menor impacto ambiental e promovendo a geração de mais empregos. “A CRM, criada em 1969, exerce papel vital no desenvolvimento econômico e social do Estado. É uma empresa estratégica na geração de energia e na exploração do carvão mineral, tendo papel fundamental na geração de energia firme e na geração de milhares de empregos”, sintetiza.

Na avaliação do presidente do Sindicato dos Mineiros, Wagner Pinto, a privatização é um desmonte do serviço, é um retrocesso. “Não temos uma empresa pública em uma região em que consegue abranger bastante a parte social e econômica. Hoje, por exemplo,  no setor de alimentação da região R$ 408 mil, por mês, que é do vale alimentação da empresa”, relata Pinto ao enfatizar que defende a manutenção do serviço público com responsabilidade.

O presidente do Sindicato também agradece o apoio do deputado Afonso Hamm, que é o defensor das cauãs do carvão mineral, já de longa data.  “Lutamos para que não passe na Câmara essas mudanças na lei para privatizar”, conclui.

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