Editorial – Carnaval cancelado

Como tudo nesta vida, tem quem goste e quem não goste. Não é diferente com a maior festa popular do planeta, o carnaval.
Por ser uma um evento de extrema aglomeração e troca intensa de fluídos, em 2021 a folia foi adiada no Brasil inteiro, sendo que naquele momento, o mundo e em especial o país viviam seus piores momentos da pandemia global de Covid-19. Não havia outra solução a não ser não realizar a festa. Aliás, nem se pensou duas vezes.
Agora em 2022, com a variante ômicron campeando, apesar de menos letal e agressiva, seu poder de transmissibilidade é brutal. É totalmente prudente e sensato que o carnaval seja cancelado em todas as cidades do Brasil, como já vem acontecendo.
Vale lembrar que Carnaval no Brasil também significa movimentação econômica – apesar da politização do tema, para variar. As cidades que possuem tradição nesta festa lotam hoteis, restaurantes e tudo o mais por conta da folia. No Rio de Janeiro, por exemplo, berço do carnaval planetário, a indústria carnavalesca emprega milhares de pessoas o ano inteiro. Mas reforçando, o cancelamento é medida mais que acertada.
Na região, se acredita que todas as prefeituras devam cancelar os eventos oficiais. Entretanto, já há muitos anos, que esta atividade não possui tradição alguma. A única cidade que ainda atrai turistas e fatura economicamente é Lavras do Sul. Fora de época, Candiota faz dois dias de folia que traz foliões das cidades do entorno. No mais, o Carnaval é direcionado para o Cassino, litoral norte e praias catarinenses.
Assim, o prejuízo com os cancelamentos na região praticamente inexistem, pois não se perde algo que praticamente não se tem.

 

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