Economizar água é a ordem

A região, por mais um ano é duramente castigada por um longo período sem chuvas. Os prejuízos nas lavouras, especialmente de soja, e na pecuária já são bastante acentuados, se falando até em quebra de 40 a 50%.
Ciclicamente somos atingidos pela estiagem. Já vivemos situações como a de 1983, quando Bagé, por exemplo, praticamente se tornou uma cidade fantasma em função da falta de água. É bem verdade que aprendemos pouco com esta situação, que é recorrente historicamente. A nossa maior cidade ainda não tem uma barragem condizente com seu tamanho.
Ademais, a estiagem bate a nossa porta mais uma vez e seguimos vendo diariamente exemplos de desperdício de água ou pouca racionalidade no seu uso. Aliás, mesmo em tempos normais, economizar água deve fazer parte do nosso dia a dia.
Neste momento de escassez é fundamental a economia deste líquido que não vivemos sem. Quem desperdiça comete crime previsto em legislações superior e local. É fundamental que as prefeituras fiscalizem e criem canais para a denúncia anônima dos desperdícios e que os responsáveis sejam, no mínimo, chamados atenção de sua irresponsabilidade.