Eleições

O cenário das eleições do próximo ano para presidente está cheio de possibilidades, embora a maioria, acredito eu, ainda pense que a eleição será polarizada entre Lula e Bolsonaro.
O atual presidente vem definhando em razão da profunda irresponsabilidade com que trata o enfrentamento da pandemia e todas as outras coisas. Em um país onde o povo desse demonstrações de ser minimamente esclarecido Bolsonaro nem pegaria segundo turno. Também é verdade que num país dessesnão seria presidente. Falta pouco para o presidente ser enquadrado como absolutamente descartável, tal a sua queda nas pesquisas de opinião.
Por outro lado, um movimento se articula pelo país com os deputados e senadores do centrão procurando encontrar uma solução viável para enfrentar Lula e de imediato descartar Bolsonaro.
O governador do Rio Grande do Sul, que se apresenta como opção, se aproxima de grupos teoricamente formados por minorias, mas que poderão levá-lo ao segundo turno. Resta saber se acreditarão na possibilidade de que vença no segundo turno.
Certamente, Lula estará no segundo turno, se não vencer no primeiro, ficando Bolsonaro na disputa. Para os anti-Lula resta descartar Bolsonaro para viabilizar a terceira via. Sem a polarização entre os presidentes, a terceira via parece viável.
Quem assistiu ao Big Brother (eu apenas observo as repercussões) sabe que o perfil de Eduardo Leite se enquadra na simpatia de muitos.
A última “sem noção” de Bolsonaro é dizer que “não tem que exibir prova de fraude”. Só falta fazer um slogan de campanha do tipo “vote num sem fundamento”. Vai que muitos se identificam.
Lula, após ser condenado por um juiz considerado pelo Supremo Tribunal Federal como parcial, interessado na condenação, está de “sangue doce”. Se alguém acusar o Lulinha de alguma coisa dá para compensar com os filhos 01, 02 03, 04, do presidente, isto se não precisar acrescentar a esposa, a mãe da esposa, a vó da esposa, as ex, os parentes próximos e distantes de Bolsonaro. Este, fazia discurso de governo sem fraudes, o que já foi pro espaço.
A candidatura de Sérgio Moro já é carta fora do baralho, mas o ex-juiz, que usou da magistratura para manipular as eleições de um país, ainda precisa ser condenado por isso. Como ele está piando miudinho, parece que vão deixar pra lá.
As coisas vão andando, com novidade a cada dia, mas o certo é que bater em quem anda meio desasado é fácil e neste momento parece que o presidente está a feição.

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