EDUCAÇÃO AMEAÇADA

Em Bagé também teve reação aos cortes de verba anunciados pelo MEC

Em Bagé e em todo o Brasil, a última quarta-feira (15) foi de mobilização Foto: Divulgação TP

Na última quarta-feira (15), estudantes, docentes e técnico-administrativos em educação da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e do Instituto Federal Sul-riograndense (IFSul) de Bagé participaram das mobilizações contra o corte dos valores discricionários, entre recursos de outras despesas correntes e investimentos, por parte do Ministério da Educação (MEC), além da suspensão de bolsas de mestrados e doutorado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para todas as instituições federais de ensino.

Na oportunidade, os estudantes e servidores dos campi da Unipampa realizaram aulas públicas, exposição de trabalhos, sarau e oficinas em praças e na rua com a participação da comunidade das dez cidades onde a universidade está instalada.

Segundo o professor/doutor de História da Unipampa, Alessandro Bica, em Bagé, a ideia surgiu através da preocupação dos alunos da instituição e do (IFSul), com o corte de verbas. A partir daí os estudantes iniciaram a organização dos atos, com o apoio dos professores e técnico-administrativos da Universidade. “Durante as atividades conseguimos mostrar para a comunidade a importância da presença da Unipampa para a sociedade. Mostramos que produzimos pesquisas e conhecimento”, assinala.

O ato finalizou em Bagé com a presença de cerca de 500 pessoas numa caminhada em defesa da educação ao longo da principal avenida da cidade, a Sete de Setembro.

CANDIOTA – Na Capital do Carvão, mobilizados pelo Sindicato dos Municipários de Candiota (Simca) e a Associação dos Estudantes de Candiota (Aescan), um grupo de cerca de 50 pessoas se concentraram no trevo da Vila Operária, quando também expressaram sua contrariedade ao cortes na Educação, bem como, a reforma da Previdência.

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