Assim como o TP já mostrou nesta edição em Hulha Negra, Pinheiro Machado também conta com o apoio de voluntários para amenizar os problemas enfrentados pelos bichinhos que vivem soltos pela cidade. O trabalho do Grupo de Proteção Animal Unidos para Amar (GPA UPA) surgiu ainda em 2012 e atualmente conta com cerca de 20 voluntários ativos.
Eles têm identidade e endereço fixo, mas pouco aparecem em fotografias mostrando o que realmente fazem pela causa. Para eles, o importante mesmo é encontrar solução para os animais errantes do município. “Nosso principal objetivo é a castração e a doação desses animais da rua, mas devido às circunstâncias são realizados todos os atendimentos necessários, de acordo com o que cada um precisa”, contou a voluntária Dejanira Dias.
Em conversa com o TP, fizeram questão de deixar claro que são totalmente contra os canis – o que muitos identificam como uma alternativa para resolver o problema do grande número de animais soltos nas vias urbanas. “Contamos com a ajuda da comunidade com o que chamamos de casa de passagem ou lar temporário, que é quando o animal fica alojado em determinada residência, até estar recuperado de alguma doença ou pós-operatório”, disseram as integrantes da ONG. Além disso, lembraram que não recolhem os animais das ruas até que tenham um lugar para levá-los.
É notório para quem acompanha as redes sociais a forma ativa como o pessoal da GPA UPA apoia a causa. É ao grupo que a população recorre quando encontra animais perdidos, atropelados e também nas horas boas – quando decide adotar um bichinho de estimação. “A principal forma da comunidade colaborar conosco é não abandonando seus animais, os mantendo em seus pátios, cuidando-os e respeitando-os”, lembraram as voluntárias.
Ainda conforme informaram ao TP, neste momento não contam com o auxílio público. Em 2017, o Executivo, em parceria com a ONG e o Ministério Público, começou as atividades do Projeto Zoonoses – destinado à castração de fêmeas caninas. Em contato com o secretário de Saúde e Ação Social, Éliton Rodrigues, segundo determinação do Conselho Regional de Medicina Veterinária o programa foi interrompido até que passe por readequações e volte a colaborar com o controle populacional canino do município.
COLABORE – A única renda fixa da ONG é o apoio de cerca de 60 associados que contribuem com o valor de R$ 10 mensais para arcar com as despesas dos animais que necessitam de algum tipo de tratamento médico. Além disso, outra forma de ajudar é disponibilizando um espaço para casa de passagem ou lar temporário – com isso, o grupo consegue auxiliar nos cuidados com o tratamento dos animais até que estejam saudáveis. O contato pode ser feito através do perfil no Facebook GPA UPA Pinheiro Machado.
