Enfrentar a crise

É bem verdade que o Brasil vive uma crise política e econômica sem precedentes. A crise política é bem maior e ela desencadeou com força os problemas em nossa economia. Ao termos numa só delação, mais de 200 políticos envolvidos, chegamos a conclusão óbvia de que o sistema político-partidário brasileiro está em total falência, assim como o sistema penitenciário, entre outros.

Precisamos desse modo, de uma reforma política consistente. Com bases sólidas, feita através de uma convocação especial para tal, pois esperar que o atual Congresso Nacional – contaminado de A a Z, vá tratar de fazer qualquer mudança que não seja em benefício próprio, chega ser ingenuidade nossa. É o mesmo que dizer as moscas para que liguem para a dedetizadora.

Entretanto, enquanto isso não chega, o discurso puro e simples da crise não vai nos tirar ou resolver os problemas. Precisamos encontrar soluções criativas, sem que haja redução de conquistas, retiradas de direitos e fazer com os que mais pobres paguem sempre a conta.

A saída encontrada pelo governo federal e também pelo estadual nos parece ter equívocos, apesar de algumas medidas amargas serem necessárias. Porém é preciso distribuir de forma justa a conta da crise. Não pagar funcionários públicos é o fim da picada, assim como não repassar recursos para a saúde, segurança e educação ou mesmo limitá-los.

Nas prefeituras, os novos prefeitos precisam mostrar para a população a que vieram. Foram eleitos sabendo de antemão que pegariam cidades em dificuldade financeira. Falar e culpar o tempo todo a crise não vale. É preciso buscar soluções, ter criatividade, convidar a população para que se engaje no encontro de saídas e soluções. Fazer mais do mesmo e só ficar no mimimi é tudo que o povo não espera e não quer neste momento.

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