EDUCAÇÃO

Equipe de escola de Bagé classifica projeto em programa desenvolvido pela Nasa

Segundo a CRE, equipe é a única brasileira a ter projeto selecionado Foto: Divulgação TP

A 13ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) comemora uma notícia recebida nesta quinta-feira (6). Quatro alunos e um professor do Curso Técnico de Mecânica da Escola Estadual Frei Plácido, de Bagé, tiveram um projeto admitido na National Aeronautics and Space Administration (Nasa) Human Exploration Rover Challenge, da Agência Espacial dos Estados Unidos.

A equipe, segundo a CRE, é a única brasileira a participar da atividade, onde será desenvolvido um protótipo de carrinho movido a pedaladas. Conforme uma das estudantes do grupo, Isabélli Marques, após o projeto ser aceito, eles precisam desenvolver e testar um rover, que é veículo de exploração espacial, até abril de 2023.

O evento anual que acontece em Huntsville, Alabama, apresenta um desafio de design de engenharia para envolver os alunos na próxima fase da exploração espacial humana. O objetivo é desafiar os alunos a criar um veículo movido à tração humana projetado para atravessar a superfície simulada de outro mundo e completar tarefas de missão ao longo do caminho. As equipes de alunos projetam, constroem e testam tecnologias que permitem que os rovers funcionem em uma variedade de ambientes. Isabélli explica que o veículo irá passar por um terreno simulando Marte, lua e outros corpos do sistema solar.

Além de Isabélli, o grupo é composto por Sofia Cuadros, Bernardo Freitas, Carlos Eduardo Munhoz e o professor Rodimar Acosta. A estudante possui um instagram chamado @lugardeciencia, onde vai ser publicado todo o processo de criação do veículo.

Para ela, a motivação na hora de submeter o projeto foi de provar que escola pública e uma equipe brasileira tem capacidade de serem aceitos em um evento desta magnitude. “Estou bem confiante e acho que vai dar tudo certo”, ressalta.

A coordenadora regional de Educação, Miriele Barbosa Rodrigues, destaca que é um orgulho para rede estadual ter alunos com este potencial. “Trabalhamos para que todas as escolas públicas tenham esta qualidade. Nossa meta é que os alunos estejam onde eles queiram e façam o que desejam”, enfatiza.

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