DIA DE FINADOS

Exatamente três meses após a morte do irmão, candiotense conta como está sendo conviver com a ausência e a saudade

Jonas Bohn Vieira faleceu tragicamente em um acidente de moto em São Sepé

Jonas foi sepultado em Candiota Foto: Divulgação TP

A data do dia 2 de novembro é marcada por ser o dia de finados, quando milhares de pessoas visitam cemitérios e levam flores, velas e orações aos entes queridos que partiram. Para a candiotense Jaqueline Bohn Vieira e sua família, este sábado (2), será de saudade e lembranças em dobro, pois completa exatamente três meses da morte do irmão, Jonas Bohn Vieira, que foi vítima de um trágico acidente de moto próximo a cidade de São Sepé, no início do mês de agosto.

Além da dor da perda, Jaqueline disse que a parte mais difícil para toda a família, assim como também deve ser para todas as outras que perdem um ente querido, é o sentimento de vazio e ver lembranças com o irmão mais velho. “A ficha ainda não caiu, e o pior é quando vejo alguma foto dele, em casa ou nas redes sociais, aí vem às lembranças de tudo, da infância, da vida e dos últimos dias que ficamos mais próximos e juntos, cuidando da nossa mãe que tinha passado por uma cirurgia”, relembrou ela, dizendo que os dois estavam unidos para cuidar da mãe.

Durante conversa, ela também contou que para os pais foi um baque, pois não nunca imaginaram que em algum dia passariam por tudo o que passaram. “Como o meu pai falou no dia do velório e no enterro, é como se estivessem arrancando o coração do peito dele, ter que deixar o filho no cemitério”. Sobre idas até o cemitério e se pretendem levar alguma coisa até a lápide do irmão, Jaque disse que já mandaram arrumar o local onde ele foi sepultado, colocando a lápide de identificação, fazendo pintura e limpeza. “Minha mãe sempre leva várias flores, e o meu pai visita com muita frequência, levando velas para emitir muita luz para ele, e eu também já fui algumas vezes até lá”.

 

PARA ESTE SÁBADO

Para este sábado, dia de finados, a família de Jonas já está se preparando para ir até o cemitério municipal de Candiota, onde ele foi sepultado, para principalmente fazer orações e pedir para que Deus e a espiritualidade siga amparando e guiando o seu caminho no plano espiritual. “Meus pais sempre tiveram esse costume/ritual de ir no dia de finados, levar velas e flores para os entes queridos”.

Ao finalizar, Jaqueline que também é conselheira tutelar no município, disse que, por ser espírita, o que lhe dá forças é acreditar que a vida não acaba neste plano, e que existe o depois, uma vida além dessa. Ela acredita que o irmão está sendo amparado pela espiritualidade, e segue com a certeza de que aqui todos estão somente de passagem e que um dia irão se reencontrar. “Fico triste por saber que ele partiu tão cedo tendo uma vida inteira pela frente, e que por uma fatalidade foi interrompida”, concluiu.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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