
Raoni Lopes e Léo Kloppenburg falaram sobre a fábrica de linguiças em um dia que não estava ocorrendo produção Foto: Silvana Antunes TP
Após passar pelo processo burocrático e estar apta para conseguir o alvará pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Hulha Negra conta, há cerca de um mês, com uma fábrica de embutidos devidamente registrada. A fábrica é um novo empreendimento construído junto ao Mercado Léo – Rede Super – para a produção de linguiças. Em visita ao local, o responsável técnico e veterinário Raoni Gonçalves Lopes, acompanhado do proprietário Léo Kloppenburg, explicou ao TP o processo de instalação e o que é ofertado ao cliente.
Segundo Raoni Lopes, foram diversas etapas até começar a produção. “O caminho que percorremos até o ato da produção foi gratificante, pois participamos de todas as etapas junto à equipe de SIM e Vigilância Sanitária de Hulha Negra. Passamos pela parte física para equipar a indústria e parte burocrática, com a organização da documentação necessária, tais como planilhas documentais que mostram a qualidade da produção final, chegada de matéria-prima, produção, qualidade do produto. É preciso uma análise de vários fatores para se chegar a um produto de qualidade”, explicou.

Higiene da fábrica e funcionário responsável pela produção é verificada antes e após a produção das linguiças Foto: Silvana Antunes TP
Léo Kloppenburg complementou que com o início da intensificação da fiscalização e o aviso da proibição de fabricação em razão da necessidade de adequações do SIM, a produção parou por quase dois anos. Ele fala em satisfação. “É uma alegria a instalação desse novo empreendimento pra nós. Também é importante ressaltar o engajamento do SIM no trabalho de implementação de novas fábricas e agroindústrias dentro do município, isto mostra o quanto temos de possibilidade de crescimento na área de produção, não só para a comunidade da cidade, mas também para os moradores de cidades vizinhas, de que temos produtos de qualidade e boa procedência”, afirmou.
A fábrica, nas primeiras semanas, já contabilizou uma produção em torno de 300kg entre linguiça mista, suína, com e sem pimenta. Raoni Lopes diz que a produção é inicial até que a aceitação e consumo possa ser analisada. “Muitas pessoas já retornaram para comprar novamente por terem gostado do produto. A produção está ocorrendo de forma crescente. Nosso objetivo é a ampliação da produção, bem como a inclusão de outras opções de produtos, tais como linguiça de queijo, outros temperos e almôndegas”, analisa.

Todos os processos sanitários quanto ao produto são realizados na fábrica Foto: Silvana Antunes TP
A fábrica Mercado do Léo atende todos os quesitos para a fabricação da linguiça, desde a chegada da carne até a colocação do produto no balcão para o consumidor. “Temos um funcionário responsável pela fabricação, incluindo a limpeza anterior e posterior a produção. Há um cronograma a seguir com relação à higienização do local e pessoal, com produtos pré-determinados pela vigilância de forma que não possam ferir de alguma forma o consumidor e produção. Todo processo é a garantia de um produto de qualidade ao consumidor”, conclui.

Já foram produzidos cerca de 300kg de linguiças Foto: Silvana Antunes TP