EFEITO DAS CHUVAS

Farmacêutica explica como está sendo a distribuição de medicamentos e fórmulas em Candiota

Com a enchente em Porto Alegre, equipe ficou sem sistema para controlar a entrega

Catarine é a farmacêutica responsável pelo município Foto: Sabrina Monteiro TP

Com as chuvas que não dão trégua para o povo gaúcho,  muitas cidades continuam alagadas e sem previsão para a normalidade. Com a capital do Estado sendo fortemente afetada, os municípios da Campanha Gaúcha também estão sofrendo os reflexos da enchente.

 

Em Candiota, a equipe da Secretaria de Saúde,  mais precisamente da Farmácia Básica,  estão distribuindo medicações e fórmulas, fornecidas pelo Estado, de maneira manual, já que estão sem sistema.

 

Segundo a farmacêutica responsável pelo município,  Catarine Oliveira, a central em Porto Alegre foi atingida pela chuva, e além de não terem acesso a parte informatizada,  os funcionários também não conseguem trabalhar no local, fazendo com que tudo fique estacionado. “Como tudo precisa de um tempo para se adequar,  eles estão criando e-mails para que a gente possa mandar documentos que são de extrema urgência e necessidade. Inclusive, agora estamos organizando a questão do leite de pessoas que já têm processo”, explicou, informando que estão realizando a dispensação de forma manual e solicitando o último recibo para quem é contemplado.

 

Sobre a necessidade do recibo, Catarine disse que é necessário para que se saiba a medicação que a pessoa retira e a quantidade, pois a equipe não tem esse controle sem utilizar o sistema. “No momento só estamos trabalhando com as coisas que temos no estoque, e não tem previsão de recebimento, porque perderam muitas coisas lá e Porto Alegre está fechada”, concluiu.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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