CULTURA

Grupo candiotense “Poço de Sujeira” é selecionado em edital cultural da Petrobras

Eles estão entre os 50 grupos escolhidos para realizar a produção e gravação musical

Na foto, Álvaro, Akiel e Lucas Foto: Divulgação TP

Na semana passada, o grupo candiotense “Poço de Sujeira” recebeu a notícia de ter sido selecionado em um dos editais do programa Vem Pro Museu, que envolve o Museu da Cultura Hip Hop do Rio Grande do Sul (RS) e a Petrobras, onde foi investido aproximadamente R$ 300 mil.

Segundo um dos integrantes, o compositor do grupo, Akiel Costa, a inscrição no edital foi realizada há cerca de um mês e nesta semana ficaram sabendo do resultado positivo. “Agora estamos aguardando um e-mail informando qual será o próximo passo do projeto, mas sabemos que serão cinco coletâneas com 10 artistas ou grupos em cada uma”, explicou.

Ainda, Akiel ressaltou que este é um grande passo a ser dado pelos artistas, e que todos ficaram gratos e surpresos por estarem entre os 50 melhores projetos no Estado. “Sabemos que foram centenas de inscrições, e é muita felicidade de saber que nosso projeto está no caminho certo”, disse. Ele informou que para participar, eles precisaram enviar um beat (batida) junto com uma letra, além de trabalhos realizados e propósitos do grupo, para que os responsáveis pudessem selecionar os 50 projetos. “Nós ficamos sabendo do projeto por meio do Instagram do Museu que é o maior da América Latina, e o nosso produtor Lucas Albuquerque, o Buck, teve a ideia de nos inscrever. Agora estamos aguardando o próximo passo”, contou, dizendo que já estão ansiosos para levarem o nome de Candiota para outros lugares.

A letra enviada para o edital fala sobre esperança, sobre seguir em frente independente do que aconteça, e que um novo dia sempre virá.

 

HISTÓRIA DO GRUPO

 

O Poço de Sujeira foi criado em 2018, tendo como integrantes Akiel Costa (compositor), Lucas Albuquerque (produtor e beatmaker), Álvaro Junior (shockbeatzz) e Rurik Nunes (produtor visual). Os artistas já realizaram apresentações em Candiota e toda a região. Além disso, eles também estão trabalhando em projetos que relembram o Sofá na Rua. O nome  do grupo foi pensando por Akiel, e segundo ele,  faz menção ao poço que estava sujo e se renovou ao receber a arte “assim dando a água mais purificada das nossas vidas.
Sujeira também é um dialeto para o rap de mensagem, o boombao underground”, mencionou, dizendo que  cada pessoa está livre para interpretar como quiser, reforçando que nem toda sujeira é ruim.
Para o mês de julho, ele disse que estão trabalhando, de forma totalmente independente, no primeiro EP denominado como “A volta de quem não foi”, com quatro musicas autorais. “Esse EP foi todo gravado em Porto Alegre no estúdio do Buck, e os vídeos clipes estão sendo trabalhados pelo Rurik. Por conta das enchentes no nosso Estado, adiamos a data, a ideia é lançar todo ele em julho”, ressaltou, falando que uma das músicas é em homenagem ao Mirante do Básico, novo ponto turístico candiotense.

O projeto está sendo criado há cerca de um ano, entre escrita, produção e lançamento nas redes sociais, além do YouTube e Spotify, todos com a identificação de Poço de Sujeira.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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