POLÍTICA PARA INFRAESTRUTURA

Hospital-Escola de Pelotas é discutido em sessão na Câmara de Vereadores de Piratini

Em sessão na Câmara, vereador Marcus Cunha e secretário de Saúde Diego  Espindola ressaltaram a importância e mobilização do hospital 100% SUS

Em sessão na Câmara, vereador Marcus Cunha e secretário de Saúde Diego Espindola ressaltaram a importância e mobilização do hospital 100% SUS Foto: Marcel Figueiredo/Especial TP

Em sessão realizada na última segunda-feira (21), na Câmara Municipal de Vereadores de Piratini, a pauta discutida fez menção à construção do Hospital-Escola Regional 100% SUS. O encontro contou com a presença do secretário municipal de Saúde e presidente do Conselho de Secretarias de Saúde do Rio Grande do Sul, Diego Espindola e o vereador pelotense Marcus Cunha (PDT).

A frente parlamentar liderada pelo vereador Marcus Cunha busca mobilizar municípios da Zona Sul. Segundo ele, a União não irá enviar mais recursos e aponta como solução pressionar deputados federais e senadores gaúchos em busca de valores, por meio de emendas parlamentares. “Pelotas tem um déficit de 300 leitos pelo SUS atualmente, então o hospital ajudaria muito”, afirma Cunha.

Em visita às obras do hospital escolar regional  da UFPel, o secretário de Piratini e presidente do  cosems, Diego Espíndola, ressaltou a importância da conclusão da primeira etapa das obras

Em visita às obras do hospital escolar regional
da UFPel, o secretário de Piratini e presidente do
Cosems, Diego Espíndola, ressaltou a importância da conclusão da primeira etapa das obras Foto: Divulgação TP

A intenção do parlamentar pelotense é viajar pela região sul do Estado e se reunir com vereadores e secretários de saúde. Com isso, a busca por mais recursos para as obras do novo Hospital-Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) se torna uma alternativa para a conclusão das obras que iniciaram em 2016 com recursos federais. O bloco 3, primeiro dos quatro previstos, já está mais de 80% pronto. Para a conclusão da unidade, que será destinada ao setor de oncologia, faltam R$ 6 milhões. O custo total estimado do bloco é de R$ 18 milhões, já a construção das outras demandas custará em torno de R$ 200 milhões.

Para o secretário Diego Espindola, a construção do hospital vem para dar uma maior retaguarda e assistência para o Sistema Único de Saúde, além de melhorar o número de leitos para toda a região. Em visita realizada na última semana, Espindola ressaltou a conclusão da primeira etapa, bem como a importância da obra que terá a maior estrutura de saúde da região. O Hospital-Escola será o único 100% SUS em Pelotas e o plano da universidade é incrementar o atendimento, mantendo a característica de hospital público. O projeto existe para cerca de 500 leitos, mas ainda está sendo discutido para entender a demanda da região por leitos SUS.

A construção do hospital irá garantir leitos em emergência, oncologia, cirurgia, obstetrícia, pediatria, UTI adulta, pediatria e neonatal, além de internação para dependentes químicos. De acordo com o vereador Marcus Cunha, esta é uma alternativa para a crise da saúde pública na região.

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