Estava marcado para esta terça-feira (14), a partir das 14h, no plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), o julgamento em que o atual presidente da Assembleia Legislativa, deputado bageense Luis Augusto Lara e seu irmão, o prefeito de Bagé, Divaldo Lara (ambos do PTB), são réus num processo movido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). O julgamento, segundo publicado esta manhã no site GaúchaZH, foi retirado de pauta pela desembargadora eleitoral Marilene Bonzanini, que é a relatora do processo.
Conforme sua decisão, o adiamento é para que a defesa dos réus se manifeste em relação a arquivos de mídia anexados ao processo. Uma nova data não foi marcada para o julgamento.
Na ação, o MPE acusa os irmãos de terem praticado abuso de poder político, econômico e de autoridade na eleição de 2018. Também, eles respondem a uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) por suposta coação de servidores e uso da máquina do município em favor da campanha de Luis Augusto a deputado estadual.
Em resposta a GaúchaZH, dada em fevereiro último, tanto Luis Augusto como Divaldo, além de refutarem por completo as acusações, justificam que as ações são fruto da disputa política local, com o intuito de tentar manchar a trajetória de ambos e desestabilizar o governo municipal.