CORONAVÍRUS

“Não estamos pedindo que fiquem trancadas em casa, mas que sigam os protocolos”, diz governador

Eduardo Leite fez um balanço sobre a situação da pandemia em transmissão ao vivo Foto: Itamar Aguiar/Especial TP

Como forma de manter a população gaúcha atualizada a respeito da evolução do coronavírus no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite realizou, no início desta semana, uma transmissão ao vivo pelas redes sociais. Uma vez que o Rio Grande do Sul vem observando um aumento de casos e de internações confirmadas por Covid-19, o governador ressaltou a importância da colaboração da população. “É importante que as pessoas lembrem que não estamos vivendo um momento de normalidade. Temos um vírus que circula entre nós e é importante que as pessoas não se aglomerem e reduzam os contatos. Não estamos pedindo que fiquem trancadas em casa, pois sabemos que é importante que as pessoas circulem, para a saúde mental e para a economia, mas que, ao circularem, ajudem seguindo os protocolos. Assim, poderemos conviver com o vírus de forma segura até a chegada da vacina, sem sobrecarregar os hospitais”, afirmou Leite.

Na 29ª rodada do modelo de Distanciamento Controlado, o Rio Grande do Sul fica com oito regiões em bandeira vermelha (risco epidemiológico alto) e 13 em bandeira laranja (risco epidemiológico médio) – incluindo os municípios de região de cobertura impressa: Bagé, Candiota, Hulha Negra, Pedras Altas e Pinheiro Machado.

ÍNDICES – O governador ainda reforçou o apelo à população ao destacar a vitória coletiva do Rio Grande do Sul. O Estado apresenta uma das menores taxas de letalidade por coronavírus – 57,1 óbitos a cada 100 mil habitantes, enquanto a taxa do Brasil é de 80,5. Para comparação, a taxa mais alta, do Distrito Federal, é de 128,2, e a mais baixa, de Minas Gerais, 46,2. “Estamos diante de uma situação que inspira cuidados. O vírus, como disse, circula entre nós, é uma situação de disseminação crescente, e é muito importante que tenhamos consciência. Evitar aglomerações, festas ou eventos onde não haja os cuidados devidos, para não nos colocarmos em risco, nem as pessoas que conosco convivem”, destacou. O Estado também apresenta o menor excesso proporcional de óbitos do país: 3%. O excesso de óbitos identifica o diferencial do número de óbitos por causas naturais durante a pandemia em comparação com os óbitos esperados para o mesmo período. O excesso de óbitos mais alto, de 61%, foi encontrado no Amazonas.

 

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