Ainda reclamando que o prefeito Ronaldo Madruga (Progressistas) não abre um canal de diálogo com a entidade em relação a reposição salarial, a direção do Sindicato dos Municipários de Pinheiro Machado (Simpim), em especial o presidente Márcio Garcia, vem travando um intenso debate, notadamente pelas redes sociais sobre o processo.
Dentro das estratégias do Sindicato, está a postagem de vídeos. Vereadores de outras cidades, dirigentes sindicais e agora por último a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) têm manifestado solidariedade ao Sindicato pinheirense no episódio. Especificamente, o depoimento da deputada Luciana provocou uma resposta do prefeito.
Ela classificou a posição de Ronaldo como truculenta por se recusar a receber os representantes do Simpim. “O prefeito acusa os trabalhadores de esquerdalha radical. Veja só a intolerância desse prefeito, que não admite que os trabalhadores se organizem para lutar pelos seus direitos”, disse a deputada, lembrando que há cinco anos não há reposição salarial no município.
Em entrada ao vivo pela sua página do Facebook, Ronaldo disse que não concorda com a fala da deputada, ressaltando que não a conhece pessoalmente, mas que a respeita. Ele rechaça a divisão entre direita e esquerda. “Usar termos para incitar o ódio como vossa excelência usou não é de bom tom. Não use esse tipo de titulação para separar as pessoas, porque não é isso que queremos” assinalou.
Disse ainda que a cobrança sobre atraso e não reposição salarial não devia ser feita à sua gestão, afirmando que paga o funcionalismo na última sexta-feira de cada mês. Também, Ronaldo destacou que o Executivo ainda está avaliando o índice de reposição e que no momento que a parte financeira chegar no número, este será repassado para o funcionalismo.
Por fim, Ronaldo cobrou que Pinheiro Machado ainda não recebeu nenhum centavo em emendas dos parlamentares do PSOL.