BENEFICÊNCIA

Nova diretoria da Apae de Piratini luta para melhorar as condições da entidade

Direção da entidade visa a construção de um ginásio poliesportivo Foto: Maurício Goularte/Especial TP

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Piratini está buscando alternativas para melhorar a prestação de serviços e desenvolvendo projetos direcionados a acessibilidade para os usuários.

Atualmente, a Apae conta com 75 alunos e presta serviços de psicologia, assistência social, fisioterapia, fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional e neurologia.

De acordo com a assistente social Ana Luiza Aurélio, a entidade recebe pessoas de todas as idades para atendimentos individuais, em grupos e em sala de aula, além de realizar oficinas pedagógicas. Desta forma, pelo menos dois projetos já foram aprovados e serão desenvolvidos em breve pela entidade.

Ela explica que a meta da nova diretoria tem relação direta com a acessibilidade, principalmente na rua Olácio da Costa Rosa, via que dá acesso a chegada na Apae. “O local ainda não foi asfaltado e tem um declínio que se torna perigoso aos frequentadores que precisam de atendimento constantemente na entidade. Por isso, um dos projetos que será realizado junto com o Comdica é a colocação de um calçamento que em breve deverá iniciar”, expõe Ana.

Outro projeto desenvolvido pela Apae na mesma área de acessibilidade, é a construção de uma rampa, um corrimão e a colocação de um piso anti derrapante, pois em dias de chuva a situação no local é bastante difícil. O projeto, segundo a Assistente Social, foi por meio da Federação das Apaes, onde a entidade de Piratini participou e foi aprovado.

GINÁSIO – Outros projetos estão sendo desenvolvidos pela nova direção da entidade, mas o ginásio, um sonho da Apae, precisa de um orçamento bem maior mas que está sendo trabalhado para que seja construído com a ajuda dos sócios e comunidade. O ginásio é um projeto audacioso, conforme afirma a presidente Lisete Maria Frizzo, porém é necessário, pois auxiliará nas atividades por proporcionar um espaço amplo para que os orientadores possam desenvolver técnicas aos usuários. O primeiro passo, segundo Ana, é drenagem do solo que estava agravada pela existência de um poço negro em um terreno vizinho, cujo custo chega a R$ 2.500.

SALA PARA AUTISMO – A entidade também está readaptando uma sala para atendimentos de crianças com autismo. Segundo a presidente, atualmente existem muitas crianças com autismo e a busca, por parte dos pais, por atendimentos, só aumenta. “Precisamos de um espaço específico que está sendo construindo com recursos próprios”, ressalta Frizzo.

A Prefeitura repassa um valor de aproximadamente R$ 10 mil, mas que atualmente não está sendo nem repassado, pois de acordo com a presidente, há uma dívida com a gestão anterior que impede a celebração de um novo convênio. “A Apae não tem como sobreviver sem este repasse”, garante Frizzo.

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