O ano começou

O ano começou com as posses em destaque, no país e nos estados.
Bolsonaro é o presidente, começou como se poderia esperar; prometeu fazer um governo com 15 ministérios e começou o governo com 22. Se eu tivesse acreditado nele, talvez estivesse pensando hoje em que outras coisas que ele prometeu eu deveria continuar acreditando? No tama-lá-dá-cá da montagem dos Ministérios, 22 não chega a ser um exagero.
No estado, Eduardo Leite começará o governo com 22 Secretários estaduais. Sem dúvida, um exagero. A maioria secretários, velhos nomes, com suas velhas fórmulas, provavelmente. Secretários de diversos partidos, PRB, PP, PPS, PR, PSB, PTB e MDB. Aqui o toma-lá-dá-cá nem tenta se esconder.
Neste ano que começa, gostaria que as pessoas que me rodeiam adotassem alguns hábitos: não criticar as pessoas, não reclamar das circunstâncias, não buscar culpados, não se fazer de vítima, não justificar seus erros, não julgar as pessoas. Não será fácil encontrar alguém com tantas virtudes, mas nada como ser otimista.
Gostaria também de observar as pessoas se afastando das redes sociais e dedicando alguns minutos que seja a ser tornarem seres humanos um pouco melhores, estudando e se qualificando.
Gostaria de ver que as pessoas reduzem o tempo que dedicam a ver intrigas, traições, falcatruas, invejas, ironias, violências, pornografias, nas novelas que invadem as casas de todos sem pedirem licença.
Gostaria de ver alguma coisa nova na área da educação que não seja a mediocridade reinante em todos os níveis da educação oferecida aos jovens do país. Como podem ver, sou um sonhador também.
Gostaria de ver a sociedade debatendo que gestores públicos devem ser pessoas qualificadas em gestão pública e não apenas especuladores e aprendizes que chegam aos cargos, para os quais se dizem habilitados, sem terem noções do que encontrarão.
Enfim, quem sabe um dia, uma sociedade brasileira mais educada consiga perceber a diferença entre coisas simples, mas relevantes.
Na posse do presidente, chamou-me a atenção que o mesmo e a primeira dama acompanharam o hino nacional com a mão no peito. Parece que o presidente esqueceu as aulas de moral e cívica ou o que aprendeu no quartel. O general Mourão mostrou como se faz. Ele e sua esposa, que é tenente, ouviram o hino nacional em posição de sentido.

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