Os vencedores

Com o congresso nacional de folga, quero dizer, em recesso, o noticiário dá uma pausa nas questões políticas em meio às Olimpíadas que parecem mais importantes que as coisas mundanas de todo dia.
Sempre gostei de esportes embora minha pouca vontade de correr ou fazer exercícios em academias e em qualquer lugar tenha resultado num atleta que nunca competiu, exceto com os amigos em eventos bem amistosos. Nestes, sempre fui adversário difícil de ser vencido, mas perdi e ganhei como todos os que praticam esportes e competem.
O bom do esporte é vencer ou perder sabendo que poderia ter vencido e na próxima vencer porque isto já deveria ter acontecido na oportunidade anterior. Por outro lado, o esporte ensina que treinando ficamos melhores técnica, física e taticamente. Na vida em qualquer atividade, ocorre da mesma maneira. Ninguém fica bom sem tentar e tentar de novo. Normalmente após tentarmos várias vezes desistimos quando estávamos bem perto de chegar ao objetivo.
Os vencedores não se deixam abater pelas derrotas. Isto é coisa para os fracos.
O esporte é um extraordinário elemento de preparação para a vida, para os conflitos, para os contrastes, para a crítica e para o sucesso. Quem se destaca em algum esporte naturalmente se sente mais preparado para encarar qualquer desafio.
Há pessoas que dizem que não gostam de competir. Não tem volta. A vida é uma permanente competição. A natureza nos mostra que sobrevive o mais forte e não raramente o mais habilidoso, coisas como aquelas que tratamos como “o pulo do gato”. Porém, mesmo este pulo tem origem em sabedoria transmitida por gerações.
O “pulo do gato” tem origem na história da onça que não conseguindo pegar o gato se fez de sua amiga e pediu que o gato a ensinasse a pular. Quando acreditou que sabia tudo a onça saltou tentando pegar o gato que deu um pulo inédito. A onça protestou, aquele pulo não havia aprendido. Foi quando o gato falou: este é o pulo do gato.
A vida tem destas coisas. Aprender a perder é fácil. Segundo Napoleon Hill, em seu livro que em português chamamos de “Mais esperto que o diabo”, nossos pais, nossos professores e nossos líderes religiosos nos ensinam o medo. O que nos faz perdedores é o medo entre os quais o medo de perder. No esporte podemos aprender a vencer (aprender a aceitar as derrotas como momentos de aprendizados) e adotarmos um “espírito” vencedor. Este “espírito” pode ser notado em alguns atletas que obtém o melhor resultado no momento de maior stress.
Poucos estudam para aprender a se comportar como um vencedor.

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