CORONAVÍRUS

Pandemia pode prorrogar eleições suplementares em Pinheiro Machado

Ronaldo Madruga conversou com o TSE esta semana Foto: Raíssa Vargas/Especial TP

Na tarde desta terça-feira (16), o prefeito em exercício de Pinheiro Machado, Ronaldo Madruga (Progressistas), se reuniu de forma virtual com o juiz auxiliar da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para tratar sobre as eleições suplementares.

Como se sabe, a cidade vive ainda um impasse jurídico-político por conta das eleições do ano passado, quando o ex-prefeito Carlos Ernesto Betiollo (PSDB) venceu o pleito, mas não levou, por ter sido considerado inelegível pelas três instâncias da Justiça Eleitoral e desse modo ter sido decidido por uma nova eleição.

O prefeito em exercício é vereador e após ter sido eleito presidente da Câmara em 1º de janeiro último, por força de lei foi alçado a conduzir a cidade até que uma nova eleição escolha uma chapa que irá administrar Pinheiro Machado até dezembro de 2024. Segundo Ronaldo Madruga, a preocupação é quanto a disponibilização das vacinas, de forma que a eleição não venha a comprometer a saúde dos eleitores. “Pois caberá ao responsável pelo município informar ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a situação da pandemia, de como está a curva no município, se ela está ascendente ou em declínio”, relatou.

Dependendo da situação, o prefeito em exercício do município poderá solicitar a suspensão ou a prorrogação do prazo que vai acontecer as eleições suplementares. Ronaldo afirou, por meio de sua assessoria de Comunicação que marcará em breve uma audiência com o presidente do TRE-RS, desembargador André Villarinho, para que sejam avaliadas as condições sanitárias da cidade e para que aja alguma definição sobre a nova eleição que vai ocorrer no município. “Vamos buscar primeiro a garantia da segurança da saúde pública dos envolvidos no processo eleitoral, desde o eleitor até as pessoas que trabalham. Então as eleições poderão não acontecer este ano se não houver segurança sanitária”, afirmou o prefeito.

As datas disponibilizadas pelo TSE para as eleições suplementares em 2021 foram 7 de março (já passada e descartada), 11 de abril (praticamente impossível), 2 de maio, 13 de junho, 4 de julho, 1º de agosto, 12 de setembro, 3 de outubro, 7 de novembro e 5 de dezembro. Vale lembrar que o processo eleitoral suplementar segue o rito de uma eleição normal. tendo que os partidos fazerem convenções e escolhas dos candidatos (as), no caso de prefeito (as) e vice.

CANDIDATOS – Em recente reportagem feita pelo Tribuna do Pampa, se evidenciou que apenas dois nomes se colocam à disposição até o momento para a disputa. Ambos concorreram nas últimas eleições em chapas majoritárias.

O ex-vereador, professor e filho do saudoso prefeito Laudelino Moura, Rogério Moura (PSB), promete repetir a chapa que foi derrotada por Betiollo em novembro passado, com ele na cabeça e Paulinho Alves (Progressistas) na vice, tendo o MDB como apoiador.

Por sua vez, o ex-secretário de Obras e empresário Danúbio Peres (PDT), que foi vice na chapa de Betiollo, afirma que vai encabeçar a chapa na eleição suplementar, aguardando que o PSDB defina qual nome indicará para vice.

O PT já declarou que não terá candidatura própria desta vez, porém ainda não definiu se apoiará alguém ou optará pela neutralidade.

 

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