Papo de Redação – 11 a 16/OUT/2023

LUTO EM CANDIOTA

Faleceu na tarde do último sábado (7), vítima de um infarto, Renato Cunha, o Renatão, aos 56 anos de idade. Renatão nasceu em Pinheiro Machado, mas era candiotense de coração, sendo uma figura muito conhecida em Candiota e região, especialmente pela sua militância política, notadamente no Partido dos Trabalhadores (PT), o qual era ainda o atual presidente. Funcionário do quadro da Prefeitura de Candiota, ele também foi secretário de Obras e Serviços Públicos, líder sindical e um dos fundadores do Sindicato dos Municipários (Simca). Renatão também se dedicava à agricultura, produzindo, entre outras coisas, azeitonas para azeite, em sua propriedade rural.

 

LUTO EM CANDIOTA 2

Muitas manifestações de carinho e consternação estão sendo publicadas nas redes sociais. A Prefeitura decretou três dias de luto oficial pela sua morte e a Câmara, a pedido da vereadora Luana Vais (PT) e subscrito por todos os demais, levantou a sessão ordinária da última segunda-feira (9), em homenagem a ele. O corpo foi velado em Candiota e o sepultamento ocorreu na manhã de domingo (8), no Cemitério Municipal de Pinheiro Machado. Ele deixou a esposa Janete, o filho Flander e um neto.

 

EMENDA DE MORO

O senador paranaense, o famoso ex-juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro (Podemos), protocolou no dia 6 de outubro, uma emenda ao Projeto de Lei nº 4653/2023, de autoria do senador gaúcho Paulo Paim (PT). O projeto de Paim altera a Lei nº 14.299/2022, incluindo a Usina de Candiota (Fase C) no Programa de Transição Energética Justa (TEJ) – que antes previa apenas a Usina Jorge Lacerda, de Santa Catarina. Agora, com a emenda de Moro, fica também incluída também na TEJ, a Usina Termelétrica de Figueira (UTELFA), localizada no Paraná. A relatoria do projeto está com o senador catarinense Esperidião Amim (Progressistas) – que foi o autor da mesma lei para Santa Catarina.

 

EMENDA DE MORO 2

O senador Moro, ao apresentar a emenda, fez um longa justificativa, com argumentos que se assemelham e muito com os usados para a Usina de Candiota. “O primeiro motivo é o impacto socioeconômico regional e estadual que a desativação desse empreendimento poderia causar. Somente em Figueira e municípios vizinhos, conforme dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), as atividades econômicas vinculadas à geração de energia elétrica são direcionadas por um número significativo de investimentos diretos e indiretos. A interrupção das operações da UTELFA afetaria esses empregos, causando uma queda no nível de renda regional e um impacto específico nas condições econômicas das comunidades locais”, justifica o senador do Paraná.

 

EMENDA DE MORO 3

E segue a justificativa. “Além disso, a região onde a UTELFA está inserida pode enfrentar uma série de problemas econômicos e sociais em decorrência do fechamento da usina. A região já apresenta desafios sociais, como indicadores socioeconômicos abaixo da média nacional em áreas como educação, saúde, renda e saneamento. O encerramento abrupto da operação da usina pode agravar essas carências históricas, tornando a região ainda mais vulnerável. Os impactos do fechamento da UTELFA não se limitam apenas ao aspecto social e econômico. A usina gera subprodutos valiosos, como cinzas, que são aproveitados em diversos setores. A utilização dessas cinzas na indústria da região contribui para a geração de empregos, renda e arrecadação de impostos municipais. Portanto, o fechamento da usina afetaria as variações não apenas na geração de energia, mas também nos setores que dependem desses subprodutos”.

 

SUBESTAÇÃO DA COOPERSUL

A Cooperativa de Eletrificação Rural Fronteira Sul Ltda (Coopersul), que atende com distribuição de energia elétrica parte de Bagé, Aceguá e Hulha Negra (zona urbana e rural) e parte de Candiota, está lutando para construir sua própria subestação de energia. Recentemente, a direção da cooperativa, acompanhada de lideranças da região, se reuniu com o coordenador da bancada gaúcha no Congresso Nacional, deputado Carlos Gomes (Republicanos) e com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo (foto). Na pauta a viabilização dos R$ 12,5 milhões necessários para construir a subestação, que já tem terreno adquirido na localidade da Trigolândia, em Hulha Negra. O esforço da Coopersul tem o apoio do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja).

 

LICENÇA EM PINHEIRO

Foi sancionada na última semana a lei municipal nº 4.613/2023, que amplia a licença maternidade de quatro para seis meses para gestantes e adotantes, sem prejuízo da remuneração, no âmbito do funcionalismo público municipal de Pinheiro Machado.

 

SANEAMENTO EM PINHEIRO

Na última segunda-feira (9), membros do governo municipal, secretários, vereadores e representantes da Corsan, se reuniram em Pinheiro Machado, para tratarem sobre melhorias no município. Um dos assuntos principais do encontro, foi a explicação sobre a responsabilidade da Corsan, desde o mês de agosto, em relação a ligação, desobstrução e canalização do esgoto na região. Na oportunidade, a empresa assumiu o compromisso de intensificar esforços nesta área, anunciando a entrada de mais duas equipes, que já estão em treinamento.

 

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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