Papo de Redação 30/10/2018

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VITÓRIA DE HADDAD 1
A Folha de S.Paulo publicou um mapa do Brasil de todos os municípios brasileiros com os re­sultados das eleições deste domingo (28). O mapa, pintado em tons de amarelo-esverdeado nas cidades onde Bolsonaro venceu e de tons de vermelho onde Haddad ganhou, mostra nitidamente como votaram os brasileiros nestas eleições. Os tons avermelhados, que ficam mais ou menos intensos conforme o percen­tual obtido em cada cidade (50%, 60%, 70% e 80%), pintam a região Nordeste e uma parte da Norte. Já os tons amarelos-esverdeados colorem o restante do mapa. Mas a exceção é a compreendida entre Hulha Negra e Pedro Osório, onde Haddad venceu o capitão da reserva do Exército em todos os municípios. As cores contrastam com o restante do RS.

VITÓRIA DE HADDAD 2
Isso já havia se verificado no primeiro turno. Nos municípios que fazem parte do Cideja especifica­mente, o único em que Haddad não venceu foi Aceguá. Nos demais, teve vitória expressiva. O comportamento deste eleitor ainda precisa ser mais bem estudado.

VITÓRIA DE EDUARDO LEITE
Da mesma forma, nos municípios da região e aí pegando toda Metade Sul gaúcha, o governador eleito Eduardo Leite teve vitória nos municípios ainda mais expressivas, tendo chego a quase 90% em Pe­dras Altas, por exemplo. O fato se explica facilmente pela ligação de Leite com a região, pois é de Pelotas – cidade que governou e teve alto índice de aprovação.

PROJETANDO 2020 1
Com o fim das eleições deste ano, por óbvio que começam as especulações para as eleições municipais de 2020, inclusive baseadas no resultado deste domingo (28) e do primeiro turno realizadas no último dia 7. É claro que são eleições e momentos distintos, mas algumas coisas, para um bom analista, são possíveis de depreender.

PROJETANDO 2020 2
O ex-prefeito de Pinheiro Machado por dois mandatos (1997-2004), Carlos Ernesto Betiollo (PSDB) tem seu nome muito lembrado na Terra da Ovelha. Há muitos pedindo que ele concorra por lá e até se fala em uma vitória fácil. Porém, como a política é feita de movimentos para sua compreensão, se vê claramente que ele projeta disputar pela terceira vez o cargo de prefeito em Candiota. O advogado, agrônomo e produtor rural comemorou a vitória de Bolsonaro e Eduardo Leite na praça central de Candiota, onde possui domicílio eleitoral desde 2004.

PROJETANDO 2020 3
Muito provavelmente, Betiollo deve disputar a Prefeitura contra o atual prefeito Adriano dos Santos (PT), que já o derrotou há dois anos. O ex-prefeito Luiz Carlos Folador tem dito publicamente que não pretende ser candidato em Candiota nas próximas eleições. O tucano está buscando uma aliança com o MDB do ex-prefeito Odilo Dal Molin para 2020, con­tudo os emedebistas projetam no vereador Fabrício Moraes, o Bibi, também uma possibilidade de voltarem a governar a cidade.

INVESTIGAÇÃO EM CANDIOTA
Na última edição do jornal, por força de ex­pressão, assinalamos que a Brigada Militar estava investigando mais detalhes sobre o roubo ocorrido a um comércio na Vila Operária, em Candiota. Constitu­cionalmente, a BM não investiga e sim a Polícia Civil, que é a chamada polícia judiciária. O caso, bem como, os outros ocorridos na cidade e que estão apavorando a comunidade, já está sendo investigado pela Dele­gacia de Polícia local, que infelizmente possui apenas um policial lotado, o que dificulta e muito o trabalho, inclusive de investigação. Em reunião recente na Prefeitura para debater a questão da segurança no município, ficou estabelecido que se chamaria um novo encontro, desta vez com o delegado regional da Polícia Civil, Luis Eduardo Benites, justamente para debater soluções para o funcionamento da DP candiotense, que além de tudo, também atende Hulha Negra.

DEVER DE CASA EM CANDIOTA
O anúncio do prefeito Adriano na última sexta­-feira (26) de pagamento antecipado do 13º salário ao funcionalismo mostra que o governo tem feito o dever de casa. Numa das maiores crises econômicas e políticas da história do país, o município, além de contas equilibradas, mostra poder de investimento próprio, quando somente este ano serão investidos mais de R$ 2 milhões do caixa municipal em obras e serviços escolhidas pela população por intermédio do Programa de Gestão Participativa (PGP).

VALE EM PINHEIRO 1
Está marcada para a próxima terça-feira (6), a audiência pública para tratar sobre o projeto que visa a suspensão do vale alimentação para os funcionários públicos municipais de Pinheiro Machado. A reunião acontece na Câmara de Vereadores, a partir das 18h. Em comunicado feito em uma rede social, o vereador Ronaldo Madruga (Progressistas), fez o chamado para a categoria. “Venha servidor público, ajude-nos a defender seus direitos”, publicou.

VALE EM PINHEIRO 2
Para falar do mesmo tema, o procurador jurídico do município, Alex Martins, tem visitado as secretarias do município para expor a proposta do Executivo e possibilitar um debate mais efetivo com a categoria interessada na questão. “Nesta segunda (29) também explanarei sobre o projeto de suspen­são do vale alimentação para os vereadores da base do governo e presidentes dos partidos”, contou com exclusividade à Tribuna do Pampa.

VALE EM PINHEIRO 3
Enquanto os parlamentares classificam as propostas do Executivo como “projetos do terror”, como disse o vereador Fabrício Costa (PSB) em algumas sessões anteriores, o prefeito Zé Antônio destacou que esta é a única maneira de tirar o mu­nicípio da situação crítica em que se encontra. “Não são projetos do terror como eles estão dizendo. É preciso que o Legislativo entenda que se eu não en­viar projetos que cessem os gastos por um período, não vamos conseguir equilibrar as contas e saldar as dívidas que só crescem”, disse ao jornal.

VALE EM PINHEIRO 4
Depois de ter recebido parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça na última sessão ordinária, é provável que o projeto nº 28 – que autoriza por tempo determinado a suspensão da concessão do vale alimentação aos servidores municipais, receba o parecer da Comissão de Orçamento, Finanças e Controle Externo e vá finalmente à votação. Ao que tudo indica, a reunião do procurador jurídico com os vereadores da base deve ser crucial para a decisão. Se aprovado, os funcionários ficarão 12 meses sem receber o benefício, podendo ser prorrogado por mais 12 meses, com a promessa que o município quite neste período os 20 meses que estão em atraso.

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