Obra começou com a retirada da estrutura de madeira podre Foto: Divulgação TP
O trecho que liga Trigolândia, em Hulha Negra, a Seival, em Candiota, onde se localiza a ponte conhecida como dos Shirmam, é uma das estradas do interior usadas como rota alternativa mais curta para o transporte de veículos leves enquanto o desvio da BR-293 não é concluído após o bloqueio total da rodovia, próximo a ponte do rio Jaguarão.
A ponte de madeira de cerca de 5 metros, estava em péssimas condições, precisando ser reformada com urgência, estando inclusive interditada. Um projeto de recuperação da ponte foi elaborado pela Prefeitura de Hulha Negra, que realizou uma vistoria técnica na estrutura de madeira.
Madeiras foram doadas pela UTE Pampa Sul Foto: Divulgação TP
O material para revitalização da ponte foi doado pela UTE Pampa Sul e a obra começou a ser executada pela Secretaria de Obras de Hulha Negra. O investimento nessa ponte é importante para garantir a segurança e a agilidade do transporte, pois em caso de chuva, o desvio que passa ao lado fica alagado e inviabiliza o tráfego pelo trajeto.
O prefeito Renato Machado lembrou dos problemas enfrentados pelos motoristas nas últimas semanas com o bloqueio da rodivia. “Devido à interrupção total da BR-293 por parte da PRF para a obra do DNIT, muitos veículos utilizaram este trecho da ponte para se deslocar, inclusive veículos pesados, como caminhões de grande porte, ônibus entre outros. Desta forma, com elevado tráfego de veículos é necessária uma intervenção urgente para evitar acidentes”, ressalta o prefeito, que destaca a “atenção e a parceria da UTE Pampa Sul no atendimento à facilitação do transporte pela rota alternativa da população entre os municípios”.
OBRA PARADA
Avarias foram identificadas nas cabeceiras da ponte Foto: Divulgação TP
Após iniciada, porém, a obra precisou ser interrompida e deverá levar mais tempo para ser liberada para o tráfego. De acordo com o secretário de Planejamento e Meio Ambiente de Hulha Negra, Hector Bastide, durante a desmontagem da ponte na semana passada, foram identificadas novas avarias que não eram aparentes. “Conforme vai desmontando, vai surgindo alguns problemas e, infelizmente essa ponte está com madeiramento bem comprometido. Claro que a Pampa Sul forneceu o material para reconstrução dessa ponte, só que foram evidenciados problemas nas duas cabeceiras dela, duas laterais e que precisará haver substituição das contenções. Se estuda, atualmente, a realização de concreto das duas cabeceiras. Vai ser trocada também a parte cima chamada de tabuleiro e as longarinas. No momento a obra está parada, pois está sendo feita uma adequação no projeto por parte do engenheiro da prefeitura e em breve o trabalho deverá ser continuado”, afirmou.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
