PRESTAÇÃO DE CONTAS

Pela primeira vez na história Semana do Colono é superavitária

A 21ª edição teve lucro de mais de R$ 20 mil

Venda de milhares de ingressos foi um dos componentes para a obtenção do resultado

Venda de milhares de ingressos foi um dos componentes para a obtenção do resultado

A comissão organizadora da 21ª Semana do Colono divulgou na noite desta segunda-feira, 29, a prestação de contas do evento realizado nos dias 29, 30 e 31 de julho passado. Também foi divulgada a prestação de contas do baile de escolha das Soberanas, realizado no início do mês de junho. Junto aos números, foi divulgado uma espécie de relatório com todas as ações tomadas, quais seus impactos e que propósito alcançou.

Pela primeira vez, passados 21 anos de evento, que a festa consegue ser autogestionária, ou seja, foi realizada sem que tenha sido utilizado recursos públicos do próprio município. Mais que isso, ao fim sobrou dinheiro, que foi para o caixa livre da prefeitura.

Valorização dos artistas da terra foi destacado no relatório

Valorização dos artistas da terra foi destacado no relatório

Segundo a prestação de contas, a Semana do Colono deste ano conseguiu arrecadar R$ 198.308,00, entre vendas de ingressos, espaços para estandes e bebidas, além de patrocínios. As despesas, que são inúmeras, entre elas contratação de shows e divulgação, somaram R$ 177.840,21. Assim, a 21ª edição teve uma sobra de R$ 20.467,79. Já o baile para a escolha das Soberanas acabou tendo um déficit de R$ 16.942,11. Desta forma, se somados os dois eventos, assim mesmo se chega a um superávit de R$ 3.525,68.

Para a primeira-dama e secretária de Administração e Finanças de Hulha Negra, Amélia Londero, que também é integrante da comissão organizadora e uma das responsáveis pela prestação de contas e o relatório, a Semana do Colono deste ano foi um evento grandioso e sem gastar um centavo de dinheiro público. “Fazer a Semana do Colono pela primeira vez superavitária foi o resultado do aprendizado com as edições anteriores, do cuidado com o recurso público, da dedicação, muito trabalho e mais uma demonstração de competência e boa gestão”, destaca ela.

AÇÕES PENSADAS – No relatório divulgado anexo a prestação de contas com os números, a comissão organizadora também assinala cada uma das medidas adotadas e suas repercussões.

O relatório fala do evento da escolha das Soberanas – que valorizou as meninas e proporcionou integração e divulgação da cidade para todo o RS -, descreve a valorização dos colonos com espaços internos no ginásio, destaca o café colonial e relata o benefício aos comerciantes de Hulha Negra do ramo de alimentação, que tiveram quiosques específicos para venderem seus produtos. Também se refere ao prestígio ao público evangélico, dedicando uma noite da festa exclusiva para eles, com entrada franca, bem como, a valorização dos artistas da terra.

O texto ainda se refere ao processo de divulgação, que incluiu as soberanas, utilizando de forma massiva as redes sociais, televisão, rádio, jornais e inúmeras visitas. “Ainda fomos felizes na escolha das atrações principais, quando trouxemos bandas de alto nível e até então inéditas na festa, que fizeram muito sucesso, proporcionando muita diversão e retorno de bilheteria”, destaca um dos trechos do relatório.

Por fim, se reforça o agradecimento a Emater, aos servidores públicos municipais, patrocinadores, expositores e fornecedores em geral.

 

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