Pelo mundo

Por este mundo de meu Deus muita coisa vem acontecendo, como sempre. Como tudo renasce a cada dia, ainda que as notícias sejam parecidas nem sempre são iguais.

Não há como comparar as notícias que envolvem Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar. Todos ganham muito dinheiro, mas Neymar é um caso à parte. Consegue fortunas inimagináveis entregando muito pouco do que se espera dele. Ao contrário, Cristiano Ronaldo e Messi ganham muito e entregam muito.  Quem melhor definiu o que pensam muitos sobre Neymar foi o ex-lateral esquerdo Breitner, do Bayern de Munique e da seleção alemã campeã do mundo de 1974, um dos três melhores da posição que vi jogar, ao agradecer os árabes por terem livrado as competições europeias da presença de Neymar. Segundo Breitner, “Tem que agradecer por não ter que suportá-lo mais”.

Nos Estados Unidos, Trump, bastante enrolado com a justiça, tem de ganhar as prévias para ser candidato republicano à presidência. Enfrenta outro ricaço. Trump espera festejar seus 80 anos na presidência, como Biden, o atual presidente, que tem 80 anos. Não faz muito tempo, os Estados Unidos elegiam presidente jovens como Bill Clinton e Barack Obama, ambos foram reeleitos. Espero que nas próximas eleições ares mais jovens cheguem à Casa Branca. Biden que disse que não concorreria à reeleição parece que já mudou de ideia. Tudo dentro da normalidade como diria uma velha canção “como o sucesso é gostoso”.

Na Argentina, a esquerda parece bastante enrolada para vencer as eleições deste ano. O fato é que a esquerda entregou pouco nos últimos quatro anos e a volta da direita parece inevitável. Lula de forma indireta tenta ajudar colocando a Argentina no bloco dos Brics, entre outras ações, mas isto parece chegar um pouco tarde demais. Na realidade, pelo que vi nos meses que morei na Argentina este ano, o país envelheceu e a juventude não acompanhou um mundo em evolução muito rápida. A Argentina precisa de um choque de modernidade e de um governo que pareça confiável. Povo com nível elevado de educação, comparando com o Brasil, a Argentina tem, mas além de um governo pouco confiável para a maioria, os argentinos parecem não ter boas expectativas em relação ao futuro.

Na Rússia, por acaso, o líder do grupo Wagner Yevgeny Prigozhin morreu num acidente de avião. Andou querendo fazer rebelião contra o governo russo de Putin. Deu ruim. Na Rússia, muitos bilionários vêm sendo assassinados, alguns com suas famílias, e por acaso se posicionam politicamente contra o governo. Em governos autoritários como o da Rússia, tudo dentro da normalidade. É por estas que eu prefiro ficar com nossa questionável democracia.

 

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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