INVERNADA ARTÍSTICA

Pequeninos do Herdeiros do Chirivino exaltam o carvão mineral em apresentação

A exploração e utilização do minério passa por um momento de incertezas e invernada chama a atenção por meio da dança sobre a importância dessa atividade

A invernada pré-mirim Herdeiros do Chirivino, do CTG Luiz Chirivino, de Candiota, vem chamando a atenção por onde se apresenta, apesar de ter tido esta oportunidade ainda por poucas vezes, pois estreou no último dia 12 de setembro.

Num momento de incertezas sobre o futuro do carvão mineral, sendo que sua extração é o principal suporte econômico da cidade e uma das mais importantes da região, o grupo faz uma referência importante a atividade.

Filho, netos e até bisnetos de trabalhadores, os pequenos dançarinos mostram a principal riqueza de Candiota Foto: João Henrique Dill Duarte/Especial TP

Composto por 19 pequenos dançarinos com idades entre 5 e 9 anos, eles atraem a atenção de quem assiste, especialmente ao tema de entrada ‘Nos pagos de Candiota’, onde se faz uma homenagem a todos os trabalhadores das usinas e minas de carvão de Candiota, que saem das suas casas para buscar o sustento para suas famílias. Aliás, a grande maioria dos integrantes é filho, neto ou até bisneto de um mineiro ou eletricitário.  “Seguimos contando a história das nossas riquezas, carvão mineral, nosso tesouro mais precioso que gera milhares de empregos para toda região. Levamos na temática o sonho dos filhos dos mineradores, transformando através da imaginação o trabalho em dança, pequenos dançarinos brincando nos tablados, num ambiente saudável, acolhedor, onde a amizade se tornará laços fortes para a vida toda!”, assinala um trecho do texto de apresentação da invernada.

Trajados com pilchas, mas nas cabeças um capacete de mineiro e nos ombros picaretas, os pequenos peões e prendas exaltam o carvão mineral na música de Alci Vieira Junior, fazendo parte do cenário, rochas do minério cenográficas, um painel iluminado simulando uma usina, um enorme caminhão fora de estrada feito de madeira, além de mascote representando um trabalhador de minas. “Nas profundezas da terra, o trabalho é intenso. Lá vai o caminhão gigante para garantir o sustento”, assinala parte do refrão da música que embala a coreografia.

O grupo, que começou os ensaios há quatro meses, tem responsabilidade técnica e coreográfica a cargo do casal, que também dirige o CTG Luiz Chirivino, Simone Munhoz e Fabrício Aquere.

Como danças tradicionais a invernada apresenta o maçanico, o xote ponta e taco e a meia canha.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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