31 ANOS DE HULHA E CANDIOTA

Percepção de candiotenses e hulhanegrenses – Não moraria em outro lugar senão a Hulha

Há 31 anos Candiota e Hulha Negra viraram independentes, fortes e acolhedoras para quem as escolheu e para quem nasceu e cresceu em seu chão. Uma foi o berço da República Riograndense, e a outra é marcada pela Batalha do Rio Negro.

Nesta edição especial, o TP preparou uma série de entrevistas com pessoas dos dois municípios, para saber sobre sua trajetória e amor pela cidade. Entre as conversas há comerciantes, produtores, funcionários públicos e empreendedores.

Não moraria em outro lugar senão a Hulha- Neusa Maria Malagues 

 

Dona Neusa mora em Hulha desde 1985 Foto: Arquivo Pessoal TP

Em Huha Negra, conversamos com Neusa Maria Malagues, 72 anos, que vivenciou todos os governos desde a emancipação da cidade. Dona Neusa nasceu em outra região e só depois veio para Hulha Negra. “Trabalho em Hulha desde antes da emancipação, desde quando pertencia a Bagé. Antes da emancipação trabalhava como servente de merendeira, e quando passei para a Prefeitura, fazia café e limpeza”, recorda.

Em relação as melhorias na cidade, dona Neusa afirma que está bem melhor. “A cidade melhorou muito desde a emancipação, tudo está bonito e bem organizado, é um lugar tranquilo e eu não moraria em outro lugar. Nestes 31 anos conheci todos os governantes”, afirmou.

“Moro em Hulha Negra desde 1985”, lembra com saudosismo do início, quando a Prefeitura funcionava na escola. “O prefeito na época, o Marco Antônio (Ballejo Canto), começou umas obras e para fechar a escola tínhamos que calçar as portas com paus de eucalipto, que eram pesados e a gente forcejava muito”, contou. Dona Neusa é mãe de quatro filhos e avó do atual vereador do município Diego Rodrigues (PP).

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

Comentários do Facebook