Interditada desde 2020 por apresentar riscos a quem passava por ela, as obras da construção da nova ponte do rio Jaguarão, localizada na tríplice fronteira entre Candiota, Hulha Negra e Aceguá, e que tiveram início em fevereiro deste ano, estão avançando de maneira progressiva.
Em conversa com a assessoria da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI) do Rio Grande do Sul, foi repassado que a previsão para a conclusão da obra era de até sete meses, “mas em razão aos eventos climáticos que atingiram o Estado gaúcho no mês de maio, o cronograma poderá ser ampliado se necessário.” Ainda, foi informado que a fiscalização técnica da obra, que tem convênio com a União e o Estado, é realizada pelo governo do RS por meio do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).
A ponte que está sendo construída pela empresa Lavoro Engenharia Ltda, tem como engenheiro civil Edison Luiz da Silva, que falou com a reportagem do jornal sobre as especificações técnicas da obra que é tão sonhada pelos municípios e que tem processo de acompanhamento importante do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja).
A OBRA
A construção da ponte conta com a atuação de 12 colaboradores, sendo construída em concreto armado moldado no local. Tem 92 metros de comprimento e 7,2 metros de largura. O volume total de concreto utilizado será de 338 m³, com o valor estimado em R$ 3,3 milhões.
Ao ser questionado sobre a parte que tiveram mais dificuldade até o momento, Edison respondeu que foi no início para a execução das estacas, pois o tempo estava bastante chuvoso, além dos alagamentos.
Uma visita estava prevista para acontecer nesta quinta-feira (8), para a vistoria no local com a Caixa Econômica Federal (CEF) e com o fiscal técnico do Daer, mas o jornal não conseguiu confirmar se ela de fato aconteceu.
RELEMBRE
O projeto, que se arrasta desde 2013, num convênio entre a União e o Estado, tem o acompanhamento do Cideja, pois a nova ponte é estratégica para cinco dos sete municípios que fazem parte do Consórcio – além dos três diretamente envolvidos, Pedras Altas e Herval também usam do caminho.
O contrato de reequilíbrio financeiro para a construção da ponte foi assinado em janeiro deste ano, após a autorização da CEF. Mais tarde, em março, a estrutura de madeira foi desmanchada para dar espaço à nova construção.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*