Bolsonaro e Divaldo entregaram moradias em Bagé na última sexta (31) Foto: Alan Santos/Especial TP
Uma parcela da população e a oposição ao governo de Divaldo Lara (PTB) têm verbalizado nas redes sociais uma possível perda de força no discurso austero do prefeito em relação à pandemia após à visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à cidade na última sexta-feira (31).
As críticas se materializam no fato de Divaldo sempre ter sido muito firme em relação ao distanciamento social, contrário as aglomerações e ao uso de máscaras. Na visita presidencial houve descumprimento de regras previstas nos decretos municipais.
Indagado pelo TP sobre as críticas, durante coletiva de imprensa virtual agora pouco, Divaldo rebateu dizendo que a oposição fala e ele faz, enaltecendo que Bagé e região possuem o menor número de óbitos do RS. “Além disso nossas cidades estão protegidas e economicamente ativas. Os leitos hospitalares e UTI tem média de ocupação de 10 a 12%. Somos uma cidade modelo no combate à Covid-19. Na véspera da eleição quem não tem o que falar, inventa coisas”, afirmou.
Ainda, respondendo a outra questão formulada pela jornalista independente Fabiana Gonçalves, onde ela questionou que reuniões familiares são consideradas crimes, mas as aglomerações na visita do presidente não, Divaldo disse que o saldo da vinda de Bolsonaro é muito positivo. “Nossas equipes trabalharam e o governo não causou aglomerações. As pessoas, no seu direito a livre manifestação, acabaram indo para os lugares, mesmo que tenhamos apelado para elas não irem. Mas a vinda do presidente trouxe coisas boas, como o encaminhamento da barragem”, ponderou.
