CORONAVÍRUS

Prefeito de Candiota afirma que se tivesse poder manteria isolamento social

Comércio não essencial candiotense está fechado desde o último dia 20 de março Foto: Bruno Tolfo/Especial TP

Sobre uma possível flexibilização das restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que em Candiota tem toque de recolher e fechamento do comércio e atividades não essenciais, entre outras medidas, o prefeito Adriano dos Santos (PT) afirmou que em nenhum momento o município deixou de seguir o decreto estadual, destacando que as medidas atuais estão em linha com as determinações estadual e federal. Ele fez questão de enfatizar que juridicamente os municípios não possuem poderes, somente em questões muito específicas, para determinar medidas autônomas de restrições.

Adriano acredita que a tendência é o governador abrandar as medidas nos próximos dias. “Mas esta é uma situação que ainda não tenho ideia de como vai funcionar. Vamos ter que aguardar”, disse.

Indagado se tivesse autonomia para tomar a decisão, Adriano disse que não afrouxaria as medidas e depois precisar reconhecer o erro como fez o prefeito de Milão, na Itália. “Mas não temos este poder”, lembrou.

LOJISTAS – O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Candiota, Clarque Rostan, ponderou que os empresários locais estão apreensivos sobre o futuro. Ele acha difícil segurar muito tempo aberto, porém ainda vigoram as restrições.  O dirigente disse que nesta segunda-feira (30) irá se reunir com o prefeito para debater saídas, que sejam, segundo ele, boas para todos e que preserve a saúde da comunidade.

Outra preocupação de Clarque é quanto as medidas do governo federal, que ainda não anunciou um pacote para microempresas, sendo a maioria se enquadrar nesta categoria em Candiota. “Há até agora uma linha de crédito para folha de pagamento para pequenas e médias, mas nenhuma medida para as micros. Estamos aguardando isso também”, assinala.

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