SEM LUZ

Prefeito de Pedras Altas mostra indignação pela falta de energia e solicita providências a Equatorial

Município está há mais de 30horas sem energia elétrica em algumas localidades

No início da tarde desta segunda-feira (11), em contato com o Tribuna do Pampa, o prefeito de Pedras Altas, Bebeto Perdomo, falou a respeito da indignação e revolta dele como gestor a respeito da falta de energia elétrica nas áreas urbana e rural do município. Conforme Bebeto, são mais de 30 horas sem energia.

Ele afirmou ao jornal ter cobrado a solução imediata do problema na cidade a diretores da Equatorial em Porto Alegre e Pelotas, lembrando que já foi feito um investimento de R$ 3 milhões, com dois alimentadores de energia chegando perto da cidade. “Estamos há 30 horas sem energia elétrica na área urbana e rural e ninguém faz nada aqui diretor. Dizem que criaram uma operação em Porto alegre, mas uma que não faz acontecer. Não acredito que a equipe não consiga achar um defeito”, disse o prefeito.

Perdomo ainda explicou que há um alimentador novo de Candiota até a Casa de Pedra e outro da Casa de Pedra até a cidade (5km), que seria só “embretar” o alimentador (diminuir os espaços na rede para descobrir o defeito). Ele compartilhou com o jornal um áudio enviado a Equatorial. “No Serro da Guarda colocaram uma chave de proteção. Já me ofereci para o pessoal me buscar que mostro como embretar o alimentador. Se de Candiota a Casa de Pedra aceitou o alimentador, não há defeito, então ou é até a cidade ou no interior. É só tirar a chave fora, abrir a chave da rural e alimentar da Casa de Pedra que são 5km até Pedras Altas. Se aceitar, o problema está no interior. Não acredito que se leve 30h para embretar dois alimentadores em um trecho de 5km”, relatou.

Mostrando indignação, o prefeito de Pedras altas desabafa. “Não queira saber o caos e eu escutando desaforo. Tudo tem um limite. Muito tempo sem energia, um desgaste que não consigo acreditar nos dias de hoje. Por favor, nos ajude, mande apoio, mande gente competente para trabalhar na nossa região. Desse jeito não tem com fazer qualquer defesa. Não adianta fazer investimento e não ter gente em campo para o serviço. Está um caos, por exemplo, a Puro Grão está com 200 mil sacos de soja aquecendo sem poder retirar”, explanou Bebeto.

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