INFRAESTRUTURA

Prefeitura de Aceguá interdita ponte sobre o rio Jaguarão

No local, Prefeitura de Aceguá colocou uma carga de cascalho, que impede a passagem Foto: Sérgio Ferrareis/Especial TP

O prefeito de Aceguá, Gerhard Martens, o Dr. Geraldo (PSDB), decidiu interditar a ponte sobre o rio Jaguarão, na divisa entre os municípios de Aceguá, Hulha Negra e Candiota. Em ofício expedido ainda na segunda-feira (16), o prefeito aceguaense comunicou seus colegas prefeitos de Hulha e Candiota, Renato Machado (Progressistas) e Adriano dos Santos (PT). O TP teve acesso ao documento.

Na comunicação, Dr. Geraldo assinala que o motivo da interdição foi o acidente ocorrido no último domingo (15), noticiado aqui no site, quando uma VW Saveiro quase caiu da estrutura que possui uma altura considerável. Felizmente, nada de mais grave aconteceu e ninguém se feriu. No ofício, o prefeito argumenta que a interdição será até que seja construída a nova ponte, que já possui recursos e previsão de obra. Para a interdição foi usada uma carga de cascalho no lado da divisa com Aceguá.

Não é a primeira vez que a estrutura sofre interdição, sendo que nas outras ocasiões, as próprias comunidades que a utilizam seguiram usando, mesmo sabendo dos riscos. Com o impedimento da passagem, moradores da região terão que buscar rotas alternativas para a locomoção, sendo a ponte um elo de ligação rural importante não só entre os três municípios, mas com Pedras Altas e Herval também.

OBRA – A construção de uma nova estru­tura no local já possui recursos alocados des­de 2013, fruto de um convênio entre o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desen­volvimento Regional (SEAPDR), entretanto esbarrava até então numa negativa da empresa vencedora da licitação, a Lavoro Engenharia, em realizar o serviço em função de uma questão técnica que implicava no aumento dos custos. Enfim, recentemente, o go­verno estadual cedeu e o aditivo de cerca de R$ 130 mil foi autorizado há duas semanas (passando de R$ 1,55 milhão para R$ 1,68 milhão).

Depois de muitas idas e vindas e muita luta das lideranças dos três municípios envolvidos diretamente no problema, há uma boa perspectiva da obra sair do papel, contudo ainda há entraves à vencer, assim como financeiro.

Há cerca de 30 dias, foi instalada a placa da obra e houve movimentação para o canteiro de obras. Na Ordem de Serviço (OS), emitida desde o dia 1º de setembro, a obra está prevista para ter sete etapas de desem­bolsos financeiros.

Acidente ocorreu no último domingo e motivou a interdição Foto: Divulgação TP

 

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