FUNCIONALISMO

Prefeitura de Pinheiro Machado apresenta projeto de reajuste de 40% no vale-alimentação

Simpim ainda considera valor muito abaixo do esperado, pois o vale passou de R$ 180 para R$ 261

Executivo diz que o reajuste foi o valor possível dentro dos limites de segurança financeira Foto: Divulgação TP

O início da semana começou com propostas de reajuste do vale-alimentação em Pinheiro Machado. O Executivo fez a entrega ao representante do Sindicato dos Municipários de Pinheiro Machado (Simpim), Veimar da Silva Rodrigues, do Projeto de Lei  (PL) que visa reajustar os valores do vale-alimentação dos servidores públicos.

Segundo o município, o PL busca um reajuste de mais de 40% no valor do vale-alimentação, passando de R$ 180 para R$ 261. A medida visa fornecer aos servidores uma ajuda mais condizente com as necessidades atuais.

Conforme a Prefeitura, se aprovado, a lei entrará em vigor para o período aquisitivo de 15 de outubro a 14 de novembro de 2023, com o pagamento previsto para o dia 15 de dezembro de 2023.

“Conscientes das necessidades dos servidores, buscamos encontrar um equilíbrio que permita um reajuste significativo, pois o vale-alimentação não recebia reajuste há mais de 10 anos. O reajuste proposto, de mais de 40% reflete o que foi possível dentro dos limites da segurança financeira. Sabemos que o funcionalismo pode achar o valor limitado, mas esta medida é um compromisso sólido em direção a melhorias gradativas”, destaca o governo municipal.

 

SIMPIM

 

Procurado pelo Tribuna do Pampa para se manifestar sobre o PL, o presidente do Simpim, Marcio Garcia, disse que o aumento do vale-alimentação é bem vindo, porém está muito longe do esperado. “Mesmo com reajuste, nosso vale continua sendo o mais baixo da região e não é que chegou perto, ainda tá muito longe dos outros municípios. O vale não alcança os aposentados que se vocês se lembram nessa gestão passaram a pagar 14% de Faps. Esse ano tivemos também o menor reajuste da região, pouco mais de 5%, sendo que das cidades da volta a que deu o menor índice depois de nós, ainda é quase o dobro. Os aumentinhos ajudam quem está com a corda no pescoço como o servidor pinheirense, mas a realidade é que só vamos resolver o problema quando mudar a forma de agir e parar de tratar o servidor como problema e sim como solução. Infelizmente, somos bons em bater recordes negativos”, manifestou o presidente.

 

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