POLÍTICA

Prefeitura de Pinheiro Machado esclarece licitações sobre merenda escolar

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A equipe atendeu ao chamado e compareceu à sessão para esclarecimentos

A equipe atendeu ao chamado e compareceu à sessão para esclarecimentos Foto: Gislene Farion TP

Na última terça-feira (21), parte da sessão da Câmara de Vereadores foi destinada para esclarecimentos por parte do Setor de Licitações da Prefeitura de Pinheiro Machado. Na oportunidade, João Arthur Fagundes e Marcelo Mesko estiveram presentes, acompanhados do vice-prefeito, Jackson Cabral, que também responde pela Secretaria de Educação, Cultura e Desporto.

Conforme lembrou o presidente da casa legislativa, Jaime Lucas (MDB), a presença da equipe se deu a partir de um pedido de informação do vereador Fabrício Costa (PSB) referente às questões sobre contratação e fornecimento de merenda escolar – levantada na última sessão ordinária.

De acordo com a fala de Fabrício, ele solicitava a clareza no processo licitatório realizado pela Prefeitura. “Eu gostaria de oportunizar o esclarecimento do porque desses valores, além do levantamento que eu fiz relacionado à média de preços do comércio local – onde identifiquei mais de 30 produtos acima da média”, pontuou.

Representando o setor responsável, Marcelo Mesko explicou que as compras realizadas pela Prefeitura, a partir de processos licitatórios, vão muito além do simples ato de compra de um consumidor comum. “A gente não tem muito como comparar o valor que tá ali na prateleira, nas condições do dia a dia com o que é colocado no edital, nas condições que a Prefeitura precisa que sejam entregues as mercadorias”.

Entre as explicações de Mesko, ele citou a falta de empresas participantes nos processos licitatórios – o que dificulta ainda mais a disputa de preços e o alcance de um valor mais baixo, além dos valores cobrados pelas entregas das mercadorias – que são realizadas conforme a necessidade das escolas e que são transportadas em veículos com sistema de refrigeração – que também encarece o serviço, além do tempo que a Prefeitura leva para pagar.

Para o vereador Fabrício, aberto ao diálogo, o que ainda intrigava era não haver uma média máxima de preços exigidos nas licitações. Em resposta, Mesko esclareceu que neste último processo de compra a medida já havia sido tomada. “Isso já começou a ser feito. Há um preço máximo aceito pela licitação e agora consta no edital. Não vamos aceitar acima da média do mercado e isso não era estipulado até então, pois era preciso ter um critério para colocar no edital”, esclareceu.

Dito isso, o parlamentar mostrou-se satisfeito com o esclarecimento e por ter sido atendido diante do seu pedido de informação, para mais uma vez sanar as dúvidas também da comunidade. “A gente entende que se o poder público não colocar algumas travas, enfim, algumas maneiras de equilibrar esses preços, é natural que as empresas vão colocar os valores que bem entendem e quem sai perdendo com isso é o próprio município. Já vejo como uma grande valia essa questão das licitações”, concluiu.

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