32 ANOS

Presidente da Câmara de Candiota diz que é preciso apostar nas diversidades para a cidade evoluir mais

Gildo Feijó está presidindo o Legislativo pela terceira vez Foto: Arquivo TP

Para os 32 anos de emancipação de Candiota e Hulha Negra neste domingo (24), o presidente do Legislativo candiotense, Gildo Feijó (MDB), fez uma avaliação sobre a cidade desde o primeiro ano e falou sobre o que espera para o futuro da população. Ele já está presidindo a Câmara pela terceira vez, sendo a segunda neste mandato.

Gildo começou dizendo que nestes 32 anos muitas coisas aconteceram, e destacou que acompanha a cidade desde os primeiros passos, pois é nascido e criado em solo candiotense. Em sua avaliação, o presidente disse que todos os prefeitos que passaram pelo governo, sempre procuraram, do seu jeito, a melhor forma para melhorar a cidade. “E a cidade progrediu muito, eu tenho convicção. Para quem conhecia Candiota como ela era quando era distrito de Bagé, sabe do que eu estou falando”, comentou ele, citando que a cidade é boa de se viver e morar, mas tem consciência de que algumas coisas precisam ser feitas, e que estão trabalhando para isto.

“Eu trabalho por Candiota desde a primeira legislatura, e acredito que foi um progresso imenso, mas ainda há muito coisa para fazer para melhorar a qualidade de vida da nossa população”, disse, sugerindo que pode ser por meio de empregos para que as pessoas possam ter dignidade de um salário no final do mês, ou até mesmo na questão da infraetrutura, que segundo ele, ainda precisa melhorar. “Mas eu acredito que é uma cidade jovem e que muito ainda tem a crescer e dar frutos”.

Sobre como o Legislativo contribui e pode contribuir com a cidade, Gildo respondeu que a Câmara é o equilíbrio entre a população e o Executivo, afirmando que os vereadores são e precisam ser comprometidos com o desenvolvimento de Candiota, da cidade e da região. “Nossa Câmara tem sido protagonista do debate de grandes temas, como a situação do nosso carvão, do nosso ouro negro, nosso pré-sal gaúcho que é tão importante para a sobrevivência, não só de Candiota, mas de toda a região”, enfatizou, destacando que o Legislativo tem sido protagonista neste tema e que irão dar continuidade na batalha, fiscalizando, fazendo propostas e projetos e sendo o equilíbrio para que a democracia permaneça viva.

Além disso, Gildo disse que a Câmara está com 100% da população representada em cada um dos nove vereadores, e acredita que o Legislativo contribui muito, aprovando projetos e sendo contrários a aqueles que o poder julga que não são tão bons assim, tentando atender aos anseios da comunidade.

Já para a evolução do município, ele mencionou que é preciso apostar na diversidade, pois Candiota possui várias frentes que já estão instaladas e que podem ser aprimoradas. Como exemplo, ele elencou a produção dos assentamentos com os pequenos, médios e grandes produtores, além da uva e da diversidade na economia. “Então precisamos tentar atrair novos investimentos, seja no que já existe e também em alguns novos, como todo o mundo fala no turismo, a gente precisa atrair novos investimentos em outras áreas, diversificando ainda mais a nossa cultura e a nossa rentabilidade”, disse ele, sugerindo que é preciso pensar em outras formas e não apenas no carvão, que já tem e vai continuar tendo um importante protagonismo para a sobrevivência da cidade. “A previsão é da chegada de novas empresas para agregar valor ao nosso ouro negro, transformando ele em outras coisas como gás e fertilizantes. Precisamos buscar recursos para que isso seja implantado na nossa cidade, e assim o progresso chegar e trazer mais empregos para a nossa gente e a nossa população, que hoje está passando por certas dificuldades em relação a isso”, finalizou, destacando a importância das usinas e mais uma vez jogando luz na diversidade, como sementes, vinhedos, olivais, entre outros. “Parabéns Candiota pelos 32 anos, tenho orgulho de ser filho dessa terra e orgulho de ter contribuído nem que seja um pouco para que Candiota chegasse aonde chegou”, finalizou.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO

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