SEGURANÇA

PRF intercepta criminosos estrangeiros entrando no país

Integrantes de uma violenta quadrilha internacional, dois chilenos entravam no Brasil utilizando nomes falsos. No mesmo ônibus, três cubanos estavam com um simulacro de pistola

Estrangeiros foram identificados durante uma operação policial envolvendo PRF e Exército Brasileiro Foto: PRF/Especial TP

Na tarde desta terça-feira (11), na BR-158, em Santana do Livramento, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptou três cubanos e dois chilenos que entravam ilegalmente de ônibus no Brasil. Os chilenos, integrantes de uma quadrilha internacional de roubo, utilizavam nomes falsos.

Policiais Rodoviários Federais realizavam uma operação de combate ao crime juntamente com o Exército Brasileiro, quando abordaram um ônibus que fazia a linha Santana do Livramento – Porto Alegre. No veículo, identificaram cinco estrangeiros que haviam cruzado ilegalmente a fronteira e entravam no país.

Um casal de cubanos com uma criança não tinham autorização para entrar no Brasil, até porque as fronteiras permanecem fechadas. Na bagagem deles, os policiais encontraram cinco celulares e um simulacro de pistola, que é de importação proibida e pode ser facilmente confundida com uma arma de verdade.

Dois homens, falantes de espanhol, disseram serem chilenos, mas não apresentaram nenhum documento. Eles transportavam jóias, relógios, roupas de diferentes tamanhos e 1.600 dólares. Após várias horas de pesquisas e consultas minuciosas, agentes da PRF e da PF descobriram a real identificação dos homens, que informaram nomes falsos para tentar enganar os policiais. Eles eram realmente chilenos, um deles inclusive estava foragido no Chile e com alerta emitido pela Interpol, já tendo sido preso em São Paulo alguns anos atrás. O outro tem antecedentes por roubo no Paraguai.

Os dois são suspeitos de integrarem uma quadrilha internacional envolvida em roubos no Paraguai e no Uruguai. Os produtos que transportavam são provavelmente oriundos de crimes cometidos fora do Brasil.

Todos foram conduzidos à Polícia Federal para o processo de deportação.

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