EMPREENDIMENTO

Produtores comemoram resultados de agroindústria de charque artesanal em Hulha Negra

Manuel Domingues é proprietário da Sinuelo ao lado da esposa Goretti. Eles participaram da 1ª Feira de Oportunidades de Hulha Negra Foto: Bianca Mieres/Especial TP

Agroindústria Sinuelo. Este é o nome da primeira agroindústria de charque de Hulha Negra. De propriedade de Manuel Domingues, o sonho da família de resgatar produções antigas familiares saiu do papel e no dia 2 de julho de 2021 a agroindústria começou a produção.

Localizada na Trigolândia, na propriedade da família, mesmo endereço da Pillar Artesanato, de Goretti Domingues, com trabalhos em peças de lã crua, a agroindústria Sinuelo está próxima de completar um ano de atividades com a oferta de charque picado, em manta e light, com carne bovina. Também está em curso, a fabricação de linguiças.

A produção é artesanal, com cortes a faca e é motivo de orgulho para a família. “Ver a agroindústria em funcionamento é um orgulho, uma vitória, pois construímos com dificuldades no meio da pandemia de Covid-19, com poucos recursos e agora estamos aqui, com um produto de qualidade e seguindo todas as exigências sanitárias”, disse Manoel.

Cabe lembrar o apoio da Emater e Prefeitura de Hulha Negra por meio da Secretaria de Agropecuária em 2018, na época do então secretário Luis Fernando de Lima, para que a agroindústria saísse do papel, momento em que o TP visitou a propriedade que já estava com a área de construção delimitada, aguardando o projeto técnico.

No solário, peças ficam penduradas até ficar no ponto desejado Foto: Divulgação TP

O PROCESSO – Domingues explicou de forma resumida o processo de produção do charque, desde a salga da carne até ficar pronto para comercialização. Conforme o produtor, “primeiro a carne vai para salga em tanque de inox, permanecendo por cerca de sete dias. Após, passa pelo processo de ressalga por mais dois dias até ir para o solário, uma peça de tela onde fica pendurado até ficar no ponto desejado. A partir daí, a peça passa para o processo de corte, feito de forma artesanal a faca em tamanhos iguais. Em continuidade, o charque já picado vai para as embalagens plásticas e colocação de rótulo com data de fabricação e de vencimento. Com os sacos prontos, são pesados e embalados à vácuo”, relatou Manuel.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

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