Cada turma tem uma aula semanal com os instrutores Foto: Divulgação TP
Prevenir ou reduzir o uso de drogas e a violência entre crianças e adolescentes, além de ensinar noções de cidadania são os objetivos do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) da Brigada Militar desenvolvido nas escolas da rede estadual e municipal de ensino de Pinheiro Machado. Com incentivo do comando e apoio do Poder Judiciário, cerca de 200 crianças do quinto ano do Ensino Fundamental participam das atividades do Proerd, as quais são aplicadas semanalmente.
As aulas são ministradas pelos soldados Laerte Fagundes e Ricardo Vaz Alves. Este ano, as atividades iniciaram em maio, mas estão previstas para encerrar em setembro. A formatura com entrega de diplomas e demais atrações está programa para o mês de outubro. “Temos um currículo programado que tratamos de vários temas, desde o bullying e as drogas”, comentam os instrutores.
Soldados Laerte Fagundes e Ricardo Vaz desenvolvem as atividades do programa em Pinheiro Machado Foto: Claudenir Munhoz TP
Conforme os soldados, com mais de cinco anos de programa na cidade, o projeto é aceito pela comunidade, pelos professores, diretores. “O pessoal gosta bastante. Temos bons resultados. A criança começa ter um olhar diferente”, destacam.
O Proerd é oferecido para estudantes de 10 a 12 anos e visa formar cidadãos de opinião. “Trabalhamos em conjunto – Brigada Militar, escola e comunidade”. Além disso, o programa oferece atividades de lazer, culturais, dinâmicas, entre outras. Recentemente, as turmas do projeto das escolas Manoel Lucas Prico e Dois de Maio visitaram o Museu da Baronesa e a praia do Laranjal, em Pelotas, visando a educação social com o acompanhamento de professores e instrutores.
A ÊNFASE – O programa auxilia os alunos a reconhecerem as pressões diretas ou indiretas que influenciarão a experimentar álcool, cigarro, maconha, inalantes, ou outras drogas e a resistirem a elas, bem como àquelas para se engajarem em atividades violentas. Estratégias preventivas também são trabalhadas para reforçar os fatores de proteção, em especial referentes à família, à escola e à comunidade, que favorecem o desenvolvimento da resistência em jovens que poderiam correr o risco de se envolver com drogas e problemas de comportamento.
