EDUCAÇÃO NO INTERIOR

Projeto escolar inovador é alternativa na região para alunos do campo

Pedagogia da Alternância visa formação de jovens do meio rural

Encontro reuniu o grupo no Legislativo para debate Foto: Divulgação

A Prefeitura de Hulha Negra mediou um importante encontro na Câmara de Vereadores e Vereadoras no dia 2 de agosto, reunindo lideranças regionais para debater o projeto “Pedagogia da Alternância”. Estiveram presentes os prefeitos de Hulha Negra e Candiota, Fernando Campani e Luiz Carlos Folador, respectivamente, reafirmando o compromisso conjunto com a valorização da educação do campo. Ainda, participaram vereadores dos dois municípios, direção do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja) e do Fórum de Desenvolvimento Regional, Manejo das Águas e Combate às Estiagens (Fórum das Águas), representantes de escolas e Sindicatos.

A Pedagogia da Alternância é um projeto regional de metodologia voltada à formação de jovens do meio rural. A iniciativa tem como protagonistas a Prefeitura de Hulha Negra, a Prefeitura de Candiota e a Associação Casa Familiar Agrícola, que conta com professores e técnicos habilitados para implementar a proposta pedagógica.

Segundo o Executivo, a ideia do projeto vem sendo debatida desde 1995 no território da Campanha Gaúcha, quando Campani e Folador, à época colegas na Emater, passaram a estudar modelos de alternância pedagógica em outras regiões do Brasil e até mesmo no exterior, com visitas e pesquisas em países como França e Portugal.

Segundo Campani, esse método tem um objetivo de unir a teoria e a realidade no campo, cooperando com a formação do aluno. “Trata-se de um método de ensino que intercala períodos de estudo em sala de aula com vivências práticas no campo, promovendo uma formação integral que conecta o conteúdo escolar à realidade do estudante rural. Originária da França, a pedagogia da alternância chegou ao Brasil na década de 1960 e é aplicada especialmente em Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) e Casas Familiares Rurais, com foco no desenvolvimento sustentável do meio rural e na permanência dos jovens no campo com qualificação e protagonismo”, explica.

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