Palestra com veterinária abriu as atividades do projeto Foto: Divulgação TP
Começou a ser desenvolvido no início de junho, na escola estadual Dalva Conceição Medeiros, de Hulha Negra, o projeto Pets não são descartáveis. A atividade escolar tem por objetivo retratar as relações afetivas entre as pessoas e seus bichinhos, mostrar a importância do cuidado correto com os animais, conscientizar e sensibilizar os alunos para que se tornem cidadãos humanizados e realizar ações que contribuam com a proteção animal e a adoção responsável.
As atividades tiveram início com uma palestra com a médica veterinária Amanda Azambuja, que levou aos alunos esclarecimentos sobre cuidados e responsabilidade com os animais domésticos.
Em continuidade, os alunos realizaram uma visita a ONG Patas Amigas, coordenada por Mara Morales e que está em fase de legalização, para conhecer o trabalho realizado com animais abandonados do município. Conforme repassado ao TP, 41 animais são cuidados pela moradora de Hulha Negra.
Alunos visitaram a ONG Patas Amigas Foto: Divulgação TP
A diretora da escola Dalva Medeiros, Cândida Iglaer Silveira, comemora a realização do projeto. “A conversa da médica veterinária Amanda Azambuja foi muito esclarecedora para os alunos, que também foram muito participativos. Estamos muito entusiasmados com esse projeto. A receptividade dos alunos e da comunidade está sendo extremamente positiva. Já no primeiro dia os alunos arrecadaram mais de 100 kg de ração que já foram doadas para a ONG Patas Amigas. O trabalho está sendo maravilhoso”, afirmou.
Cartaz de alunos com seus pets foram montados para enfatizar o cuidado com o animal de estimação e melhor amigo Foto: Divulgação TP
EXPOSIÇÃO – Outro trabalho realizado com os alunos dentro do projeto foi uma exposição de material sobre maus tratos aos animais, sob responsabilidade das turmas orientadas pelos professores. Os alunos reuniram imagens positivas com seus pets amigos e outras negativas de animais abandonados e doentes.
A diretora da escola, Cândida Iglaer Silveira, lembra, para justificar o projeto, que é comum chamar aqueles animais que estão na rua de “animais de rua”, mas que a maioria não nasceu na rua e sim, foram abandonados. “Um dia esses bichinhos já souberam o que é ter um lar quentinho. Acontece que, como muitos não são castrados, a procriação incontida aumenta consideravelmente sua população. Nesse momento, nos deparamos com um número alarmante de abandonos. Os animais têm sentimentos, eles não sofrem menos que os seres humanos, também sentem fome, frio e reagem a estímulos dolorosos. Os animais precisam e dependem de nós, inexistindo para eles projeto social nacional, sistema único de saúde, conselho tutelar, nem aposentadoria. Se não formos suas vozes, eles não têm mais a quem recorrer, apenas aceitar seus tristes destinos”, explanou.
DESFILE – Outro ponto importante do projeto e que deverá envolver a comunidade escolar é um desfile de pets que está marcada para o dia 28 de junho, na escola.
* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso
