Lideranças e dirigentes dos três partidos se reuniram na sede do PDT Foto: Divulgação TP
O PT, o PDT e o PSB de Candiota já há algum tempo estão de ‘namoro’ político. As três siglas de oposição no município vêm se reunindo, especialmente para debater as eleições municipais de 2024.
Segundo repassado ao TP, numa reunião ocorrida no feriado desta quarta-feira (15), na sede do PDT, foi batido o martelo no sentido de acelerar o processo de aproximação com grandes possibilidades de união para o ano que vem entre as três siglas, que se opõem ao governo do prefeito Luiz Carlos Folador (MDB).
Com a presença dos presidentes do PDT e PT, vereador Guilherme Barão e Anderson Teixeira (Gariba); do representante do PSB, Darlan Oliveira; da vereadora Luana Vais e do vereador Danilo Gonçlaves (ambos do PT), do ex-prefeito e já declarado pré-candidato pelo PT, Adriano dos Santos, entre outros dirigentes e lideranças partidárias, foi tirada uma carta de intenções entre as siglas apontando claramente para essa união. O jornal teve acesso ao conteúdo.
CARTA
Com o título ‘Carta aos cidadãos de Candiota – Você não está abandonado’, a carta de pouco mais de uma página, traz uma análise conjuntural dos cenários nacional, estadual e municipal, apontando para a formação de uma frente de oposição. “É de suma importância para as siglas com pauta popular debaterem a situação política e administrativa de Candiota, inclusive fortalecendo a captação e implantação de projetos oriundos do governo federal, potencializando políticas públicas do Governo Lula em nível de município”, destaca um dos trechos da carta.
Em relação ao atual governo municipal, os partidos que assinam o documento fazem um resumo de entendimento. “(…) as atuais políticas públicas adotadas não vêm surtindo resultados positivos na comunidade, e que a falta ou inexistência dessas políticas, que é o que ocorre hoje em Candiota, estão gerando um passivo econômico e social incalculável, como nunca antes visto no município. A falta de transparência da utilização dos recursos, o caos financeiro, a falta de pagamento de fornecedores, obras inacabadas ou mal realizadas, autoritarismo e agressão aos cidadãos são a herança e uma mácula desta gestão para Candiota”, analisa o documento.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
