Há alguns dias, moradores da sede de Candiota e até da zona rural, têm relatado um cheiro quase insuportável no ar.
A explicação, segundo informou ao TP a secretária de Meio Ambiente de Candiota, Josuelem Duarte, a Jô, é que o carvão mineral armazenado na Companhia Riograndense de Mineração (CRM)/Mina de Candiota, acaba entrando em combustão espontânea em função das altas temperaturas e também pelo tempo muito seco (estiagem).
Conforme Jô, a CRM já está fazendo o monitoramento e tomando as providências necessárias para mitigar a situação. O jornal está tentando contato com a CRM para mais informações.
O combate da combustão espontânea em carvão à céu aberto, segundo os técnicos, não pode utilizar água, porque o fogo aumenta, precisando usar técnicas de abafamento das chamas, tornando a operação mais complexa.
O carvão mineral, quando queimado, aí neste caso de forma proposital e controlada, nas caldeiras dentro das usinas termoelétricas, como as existentes em Candiota, além de ser pulverizado, passa por processos de abatimento, entre outros controles ambientais e por isso não há liberação desses gases na atmosfera.