POLÍTICA

Secretário de Obras é contra a terceirização para manutenção de estradas rurais de Pinheiro Machado

Luiz Mário Funari esteve na Câmara de Vereadores e disse ser favorável a terceirização a limpeza urbana

Vereador Gilson Rodrigues (D) convocou o secretário Luiz Mário (E)

Vereador Gilson Rodrigues (D) convocou o secretário Luiz Mário (E) Foto: J. André TP

Por iniciativa do vereador Gilson Rodrigues (PT) e aprovada por unanimidade pelos demais, foi convocado o secretário de Obras de Pinheiro Machado, Luiz Mário Funari, para dar esclarecimentos de sua pasta na Câmara de Vereadores. O vereador também convocou o prefeito Zé Antônio (PDT), que deve comparecer ao Legislativo ainda este mês para falar sobre as crise nas finanças municipais.

O secretário foi ouvido na última terça-feira (16), durante a sessão ordinária. O primeiro a falar foi o vereador proponente da convocação, que indagou de forma geral, principalmente na questão da manutenção das estradas do interior, hora/máquina, limpeza urbana e patrolamento de ruas.

O secretário relatou as dificuldades financeiras enfrentadas pelo município, que já é de conhecimento público, assinalando que isso reflete também nas atividades da Secretaria de Obras. Luiz Mário afirmou ser contrário a contratação de terceiros para a manutenção das estradas rurais. Segundo ele, seria mais caro. “A terceirização na limpeza urbana é mais viável”, disse.

O secretário salientou que mesmo com as dificuldades, foram recuperadas 1,2 mil km de estradas em 2017, mas ainda faltam 1,7 mil para este ano. “A chuva prejudicou demais em outubro. Estamos com a meta de fazer o restante em 2018”, afirmou.

Em relação a contratação de hora/máquina pelos produtores rurais – assunto que deu certa polêmica em 2017, o secretário explicou que para este ano somente serão liberadas para aqueles que recolherem na Secretaria da Fazenda a taxa equivalente de 30 litros de óleo diesel (valor da hora).

Por fim, Luiz Mário disse que precisa da contratação de mais dois operadores de máquinas – projeto aprovado pela Câmara em 2017. Ele foi provocado pelo presidente da Câmara, Jaime Lucas (MDB) para que tente, assim como as secretarias de Educação e Saúde, fazer mais com menos, evitando estas contratações. “Todos precisam dar a sua contribuição”, propôs Jaime. “Isso representaria uma economia mensal de R$ 6 mil”, arrematou o vereador Fabrício Costa (PSB).

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