Evento vai ser realizado no Centro Cultural Foto: Divulgação TP
Está marcado para o dia 4 de dezembro, a partir as 8h, no Centro Cultural da Vila Residencial, em Candiota, a realização do Seminário Regional “Alternativas para transição energética no Pampa”.
O evento é uma realização do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja), Polo de Inovação Energética e Ambiental do Pampa Gaúcho, Instituto Padre Josimo, Prefeitura de Candiota, Câmara de Vereadores e Vereadoras de Candiota, Sindicato dos Mineiros de Candiota e Universidade Federal do Pampa (Unipampa).
Ao Tribuna do Pampa, Hermelindo Ferreira, do Sindicato dos Mineiros e integrante da organização, explicou que será uma manhã de apresentações e debates sobre as alternativas para se buscar uma transição energética justa e inclusiva no Pampa Gaúcho. Ele ainda destacou ser um dia bastante significativo, pois 4 de dezembro é o dia do Mineiro. “Estamos convidando as autoridades aqui da região, os prefeitos que foram eleitos nas cidades vizinhas, e nós queremos trazer também uma rodada de conversas, com depoimentos de pessoas que tiveram a sua vida relacionada ao trabalho da mineração, com experiências relacionadas às atividades da mineração, empresários. Acreditamos que será um dia bastante produtivo”, afirmou.
Conforme Hermelindo, na data também será apresentado um livro pelo Instituto Padre Josimo, que faz um compilado de informações, documentos, debates dos últimos dois anos quando se começou a intensificar o trabalho sobre a transição energética.
USINA CANDIOTA
Um dos assuntos principais de debate são voltados a Usina de Candiota, pertencente a Âmbar Energia, que ainda vive o impasse de sua continuidade, pois seus contratos de venda de energia se encerram no próximo dia 31 de dezembro. Acerca do tema, Hermelindo diz que o futuro ainda é incerto. “É um tema que nos preocupa. Precisamos reunir o maior número de autoridades aqui em Candiota, chamar essas autoridades para toda preocupação em relação a este tema da renovação dos contratos da usina. Esse grupo de autoridades que está lá em Brasília, o Cideja, os vereadores atuais, alguns vereadores que foram eleitos agora também já bastante preocupados também se dirigiram para Brasília, a comissão aqui do Carvão está lá em Brasília. Todas as pessoas estão bem atentas a essa problemática aí que está envolvendo em busca de soluções. A gente ainda não tem algo definido, há comentários de que a usina não para, de que ela pode gerar energia até para o próprio quadro de indústrias, que compõem o grupo J&F, visto a Âmbar ser apenas um braço desse grupo. Isso também é algo que preocupa futuros investimentos e o próprio crescimento da nossa região, o desenvolvimento de projetos que há muito tempo a gente vem trabalhando para que se desenvolvam, como é o projeto da gaseificação. Então as coisas estão bem incertas, nada se tem certeza do que vai acontecer em um futuro próximo”, manifestou.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
