TRABALHO

Técnica de enfermagem candiotense relembra momentos vividos na profissão

Entre eles, Fabiane Farias relembrou quando participou do nascimento de um bebê em casa

Fabiane Farias atua há nove anos na área Foto: Divulgação TP

No último dia 20 de maio, foi comemorado o Dia do Técnico de Enfermagem, profissão que é voltada para cuidar a vida e a saúde do próximo. Relembrando dois dos vários momentos marcantes que passou, a profissional candiotense, Fabiane Farias, 28 anos, que está com nove anos de formação e atuação na área, citou o período da pandemia de Covid-19 como um dos momentos que nunca mais vai esquecer, assim como os demais profissionais e pessoas do mundo todo.

Em sua fala, ela que trabalhou na linha de frente no Centro de Operações Emergenciais (COE) do município, relembrou as diversas vezes que os pacientes chegavam desesperados, com sintomas fortes e após o positivo do teste, precisaram de internação. “Quando falávamos que eles precisariam ir para a internação eles ficavam com muito medo, pois sabiam que significava estado grave”, relembrou, destacando que a melhor notícia era saber que a pessoa havia recebido alta. “Também foi muito importante quando tive a oportunidade de trabalhar na sala de vacina, onde reencontrei vários pacientes e tive o prazer de imunizá-los”.

Falando em sala de vacina, Fabiane vivenciou um momento único e tenso ao mesmo tempo há dois anos atrás. Em um Dia D de vacinação em Candiota, exatamente no dia 30 de abril de 2022, ela e a equipe estavam prontos para o almoço, quando um rapaz chegou e pediu ajuda para a irmã que estava em casa.

Sem saber o que esperava, a profissional pegou a maleta de emergência e pediu para que a agente de saúde ligasse para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Quando chegou na residência da pessoa, ela se deparou com uma mulher em trabalho de parto, e ela não tinha o que fazer a não ser auxiliar. “Só deu tempo de colocar uma luva e segurar aquele bebê lindo. Precisei cortar o cordão umbilical e esperar que o socorro chegasse”, falou.

“Foi o meu primeiro parto, cheio de inseguranças, medo e sem escolha. Eu precisava fazer o meu papel e ajudar”.

Ao finalizar, Fabiane disse que é grata pela escolha que fez e nunca teve dúvidas sobre o caminho que queria seguir. “É sempre muito gratificante ajudar e fazer parte da vida de alguém”, concluiu.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO

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